domingo, 31 de julho de 2011

Fuga

Hoje quis sair pelo mundo
Fugir de casa em meio ao breu profundo
Levando numa mala, verdade
Para não mais sofrer dor ou saudade

Deixarei suas lágrimas atrás de mim
Junto a uma angústia sem fim
Jurando voltar quando a luz se apagar
Para enfim no escuro ficar
E te encontrar.

Quero no meio da chuva cantar
No meio da rua, no meio da lama
Com a força que só tem quem ama
Numa entrega total, de fogo e chama
E de todo coração, com todo coração
Sonhar com a lua, com a solidão

Depois que a noite acabar
Olharei para o céu, terminando o show
Esperando aplausos que não acontecerão
Amargarei loucura, subsidiarei paixão
Gritarei por coragem, compostura e razão

E voltarei de braços abertos
Cheios de vazio, de faltas, de choro incerto
Para quem sempre mantém
Meu coração do amor refém.

5 comentários:

  1. a vida nada mais é do que isso, um eterno ir e vir

    joão pedro

    ResponderExcluir
  2. Cantar em meio à chuva, voltar de braços abertos.. a vida é sempre uma grande poesia...

    ResponderExcluir
  3. "não mais sofrer dor ou saudade

    "
    me diz como isso é possível?

    ResponderExcluir
  4. Lindos versos com que nos presenteias. Há tanto tempo que não passava por aqui, hoje vim ver-te e deixar-te um beijinho

    ResponderExcluir
  5. Maravilhosa amiga. Teus poemas encantam pela simplicidade das letras que se encaixam com precisão.
    beijos
    Paulo Berro

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

domingo, 31 de julho de 2011

Fuga

Hoje quis sair pelo mundo
Fugir de casa em meio ao breu profundo
Levando numa mala, verdade
Para não mais sofrer dor ou saudade

Deixarei suas lágrimas atrás de mim
Junto a uma angústia sem fim
Jurando voltar quando a luz se apagar
Para enfim no escuro ficar
E te encontrar.

Quero no meio da chuva cantar
No meio da rua, no meio da lama
Com a força que só tem quem ama
Numa entrega total, de fogo e chama
E de todo coração, com todo coração
Sonhar com a lua, com a solidão

Depois que a noite acabar
Olharei para o céu, terminando o show
Esperando aplausos que não acontecerão
Amargarei loucura, subsidiarei paixão
Gritarei por coragem, compostura e razão

E voltarei de braços abertos
Cheios de vazio, de faltas, de choro incerto
Para quem sempre mantém
Meu coração do amor refém.

5 comentários:

  1. a vida nada mais é do que isso, um eterno ir e vir

    joão pedro

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  2. Cantar em meio à chuva, voltar de braços abertos.. a vida é sempre uma grande poesia...

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  3. "não mais sofrer dor ou saudade

    "
    me diz como isso é possível?

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  4. Lindos versos com que nos presenteias. Há tanto tempo que não passava por aqui, hoje vim ver-te e deixar-te um beijinho

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  5. Maravilhosa amiga. Teus poemas encantam pela simplicidade das letras que se encaixam com precisão.
    beijos
    Paulo Berro

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