Teus olhos anseiam, suaves, perdidos Pelo perdão que não veio: não houve pedido. Tu calas. As lágrimas de ti brotaram Vindo da mágoa e dor que inda restaram Correm afoitas... E a palavra?
A palavra não aconteceu.
Esqueceste-a no infame breu.
Foi esta tua resposta: o silêncio que a paz varreu.
Tua alma me sondas na escuridão Procurando em minha boca e coração Qualquer som que te dê esperança (ficarás somente na lembrança) Pois ninguém pode falar por ti. Essa força precisa saber existir. Mas a boca seca, parva A garganta doída, trava E a tua resposta: o silêncio.
Não quero ausências agonizantes Mas desejaria até um murmurar sonante E teu silêncio nem em toque fala. Queria um ecoar da emoção vivida Pois a palavra é sentimento vivo, da alma parida É força, grito, tristeza, júbilo:tudo que mais preciso A latência de soltar a voz é hábito somente, conciso.
Bem sei que há paz na ausência do som Na doce hora em que o amor promove seu dom São preciso silêncios para reflexão, para a verdade sentir Mas, no amor, a palavra é quem chamo É alegria na doçura do "Eu te amo!" E esclarece tanto desengano...
Mas tu calas. É teu conforto. Da alma o aborto. É teu medo de revelar segredos. O silêncio da alma é a morte que vem cedo.
Não mais te cales.
Teu silêncio ninguém ouve.
Teus olhos anseiam, suaves, perdidos Pelo perdão que não veio: não houve pedido. Tu calas. As lágrimas de ti brotaram Vindo da mágoa e dor que inda restaram Correm afoitas... E a palavra?
A palavra não aconteceu.
Esqueceste-a no infame breu.
Foi esta tua resposta: o silêncio que a paz varreu.
Tua alma me sondas na escuridão Procurando em minha boca e coração Qualquer som que te dê esperança (ficarás somente na lembrança) Pois ninguém pode falar por ti. Essa força precisa saber existir. Mas a boca seca, parva A garganta doída, trava E a tua resposta: o silêncio.
Não quero ausências agonizantes Mas desejaria até um murmurar sonante E teu silêncio nem em toque fala. Queria um ecoar da emoção vivida Pois a palavra é sentimento vivo, da alma parida É força, grito, tristeza, júbilo:tudo que mais preciso A latência de soltar a voz é hábito somente, conciso.
Bem sei que há paz na ausência do som Na doce hora em que o amor promove seu dom São preciso silêncios para reflexão, para a verdade sentir Mas, no amor, a palavra é quem chamo É alegria na doçura do "Eu te amo!" E esclarece tanto desengano...
Mas tu calas. É teu conforto. Da alma o aborto. É teu medo de revelar segredos. O silêncio da alma é a morte que vem cedo.
Não mais te cales.
Teu silêncio ninguém ouve.
Linda e profunda inspiração...Que bom te ver! beijos,linda semana,chica
ResponderExcluirTenho andado ausente dos blogues...mas voltei!!
ResponderExcluirE encontro esta MARAVILHA de poema!
Li devagar sorvendo todo o seu significado!
beijo
Graça