Desmanchei a trama da Nossa História
Como linha perdida de lã que não aquece
Desfiando, assim, o novelo da memória
Como quem se despe.
E senti frio.
Esvaziei a Taça do Nosso Amor
Deixei jorrar precioso líquido ao relento
Desdenhando frescura, doçura e sabor
Como quem resseca.
E senti sede.
Lancei ao vento migalhas de saudade
Para que em outro solo florescesse
Tornei estéril a terra de minh'alma
Como quem agoniza.
E senti fome.
Vazia de sentidos caminhei
Por entre as falhas de minha Sorte
Procurando por outro rumo, outro norte
Sussurando poesia como quem ora
Aguando olhos como quem chora.
Na lama da estrada que percorri
Perdi métrica, sonho e razão
Subsidiei loucura, entrega e emoção
Deixando rastro vago de perfume:
O que sobra, o que resta, o que rasga
Abri meu peito em arroubo infantil
Descobrindo a causa do desassossego vil:
O tempo, tirano, acalma e mata
Com violência do gatilho e o silêncio da faca.
Olhei e cá dentro...
... o coração frio.
Olhei à frente e o caminho
...estava vazio.
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terça-feira, 5 de abril de 2011
Vazio
Desmanchei a trama da Nossa História
Como linha perdida de lã que não aquece
Desfiando, assim, o novelo da memória
Como quem se despe.
E senti frio.
Esvaziei a Taça do Nosso Amor
Deixei jorrar precioso líquido ao relento
Desdenhando frescura, doçura e sabor
Como quem resseca.
E senti sede.
Lancei ao vento migalhas de saudade
Para que em outro solo florescesse
Tornei estéril a terra de minh'alma
Como quem agoniza.
E senti fome.
Vazia de sentidos caminhei
Por entre as falhas de minha Sorte
Procurando por outro rumo, outro norte
Sussurando poesia como quem ora
Aguando olhos como quem chora.
Na lama da estrada que percorri
Perdi métrica, sonho e razão
Subsidiei loucura, entrega e emoção
Deixando rastro vago de perfume:
O que sobra, o que resta, o que rasga
Abri meu peito em arroubo infantil
Descobrindo a causa do desassossego vil:
O tempo, tirano, acalma e mata
Com violência do gatilho e o silêncio da faca.
Olhei e cá dentro...
... o coração frio.
Olhei à frente e o caminho
...estava vazio.
Como linha perdida de lã que não aquece
Desfiando, assim, o novelo da memória
Como quem se despe.
E senti frio.
Esvaziei a Taça do Nosso Amor
Deixei jorrar precioso líquido ao relento
Desdenhando frescura, doçura e sabor
Como quem resseca.
E senti sede.
Lancei ao vento migalhas de saudade
Para que em outro solo florescesse
Tornei estéril a terra de minh'alma
Como quem agoniza.
E senti fome.
Vazia de sentidos caminhei
Por entre as falhas de minha Sorte
Procurando por outro rumo, outro norte
Sussurando poesia como quem ora
Aguando olhos como quem chora.
Na lama da estrada que percorri
Perdi métrica, sonho e razão
Subsidiei loucura, entrega e emoção
Deixando rastro vago de perfume:
O que sobra, o que resta, o que rasga
Abri meu peito em arroubo infantil
Descobrindo a causa do desassossego vil:
O tempo, tirano, acalma e mata
Com violência do gatilho e o silêncio da faca.
Olhei e cá dentro...
... o coração frio.
Olhei à frente e o caminho
...estava vazio.
7 comentários:
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Lindíssimo,Ana! Andas sumida!Que bom te ver!beijos,chica
ResponderExcluirOi Ana, gostei muito dessa frase :
ResponderExcluir- O tempo, tirano, acalma e mata
Com violência do gatilho e o silêncio da faca.
Muito bom seu poema.
Beijos moça;
Esses vazios, essas lacunas na alma...Deixam espaços pra que entre a dor...
ResponderExcluirbeijos achocolatados
sem comentários.
ResponderExcluirabraços
que coisa mais linda minha querida!!
ResponderExcluirsaudades de vc!
beijos e ótimo domingo!
senti um gosto doce e meio amargo. gostei!
ResponderExcluirHá muito corações frios no mundo, mas nem todos os corações são frios...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Ana Cristina Cattete.
Um abraço.