sexta-feira, 11 de março de 2011

O Devoto de Si Mesmo

No opaco negro de teus olhos procurei
Alguma luz, fé,  razão ou esperança
Que me desse alento diante da lama que reviraste:
E me perdi  em meio às tuas vagas lembranças

O torpor absorve tão profundamente tua alma
De modo tão brusco, louco e desconexo
Que nem a promessa de paz teu espírito acalma
E o que tua boca fala, teu gesto rejeita, disléxico

É o homem  lutando contra o Homem
A realidade sendo aos poucos ludibriada:
No palco da ilusão que minha dor encenaste
Tudo é para ti fácil, cômodo e ... logo te enfada

No trôpego  teatro de seus mil personagens
Nenhuma clara face sobre outra prevalece
No peito, o obscuro coração conhece
A Medusa Do Orgulho, de teu sonho a miragem

Desconheces a força do amor verdadeiro
(Teu ego só enxerga de tua sombra o paradeiro)
No semblante plácido da mente insana
Toda incongruência, toda falácia de ti emana

Neste teu moinho da Vida, onde de fel é a água  
Envolves com maldade, triturando feridas
Os amores enganas e os amigos destrata 
Pois teu egoísmo é faca que fere e mata
E á guisa de intrigas, sem razão ou porquê
Desconheces a verdade, caro amigo
Que a primeira vítima será sempre...Você

3 comentários:

  1. Perfeito! Neste moinho da vida, tudo um dia volta para nós mesmos!
    beijo, boa semana

    ResponderExcluir
  2. Um poema belissimo mas forte!! Mas nem por isso, deixa de ser verdadeiro. Quando as pessoas se endeusam, é dificil lutar consigo próprias!
    Tudo é oiro e não vislumbram...os pés de barro!
    Parabens.
    Beijocas.
    Graça

    ResponderExcluir
  3. Sempre temos um pouco de egoismo, querendo ou não, mas alguns destes sentimentos não valem a pena ter...

    Fique com Deus, menina Ana Cristina Cattete.
    Um abraço.

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Devoto de Si Mesmo

No opaco negro de teus olhos procurei
Alguma luz, fé,  razão ou esperança
Que me desse alento diante da lama que reviraste:
E me perdi  em meio às tuas vagas lembranças

O torpor absorve tão profundamente tua alma
De modo tão brusco, louco e desconexo
Que nem a promessa de paz teu espírito acalma
E o que tua boca fala, teu gesto rejeita, disléxico

É o homem  lutando contra o Homem
A realidade sendo aos poucos ludibriada:
No palco da ilusão que minha dor encenaste
Tudo é para ti fácil, cômodo e ... logo te enfada

No trôpego  teatro de seus mil personagens
Nenhuma clara face sobre outra prevalece
No peito, o obscuro coração conhece
A Medusa Do Orgulho, de teu sonho a miragem

Desconheces a força do amor verdadeiro
(Teu ego só enxerga de tua sombra o paradeiro)
No semblante plácido da mente insana
Toda incongruência, toda falácia de ti emana

Neste teu moinho da Vida, onde de fel é a água  
Envolves com maldade, triturando feridas
Os amores enganas e os amigos destrata 
Pois teu egoísmo é faca que fere e mata
E á guisa de intrigas, sem razão ou porquê
Desconheces a verdade, caro amigo
Que a primeira vítima será sempre...Você

3 comentários:

  1. Perfeito! Neste moinho da vida, tudo um dia volta para nós mesmos!
    beijo, boa semana

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  2. Um poema belissimo mas forte!! Mas nem por isso, deixa de ser verdadeiro. Quando as pessoas se endeusam, é dificil lutar consigo próprias!
    Tudo é oiro e não vislumbram...os pés de barro!
    Parabens.
    Beijocas.
    Graça

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  3. Sempre temos um pouco de egoismo, querendo ou não, mas alguns destes sentimentos não valem a pena ter...

    Fique com Deus, menina Ana Cristina Cattete.
    Um abraço.

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