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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
O Barco
Eram dois no mesmo barco
Cursando o rio perene
E enquanto eram mansas as águas
Remavam os dois ao leme
Das curvas e corredeiras
A barqueira se desviava
E o barqueiro de longe
De medo, só observava
Quando as águas ameaçaram
A tornarem-se violentas
Um do bote mergulhou
A fugir, em desalento
Só, ficou a barqueira
A seguir sua direção
Tomando para si o jugo
Do barco de sua emoção
Dias e noites passavam
Mês a mês se completando
Pois calendário do mar
Vale pelo da terra um ano
Porém, numa curva do rio
Viu-se ao longe um ancoradouro
Ela atracou, enfim reduzindo
Em busca de mais do que ouro
E apareceu um alguém
De história tão diferente
Que a fez sentir que podia
Largar do barco a corrente
E ele tomou do leme
O remo, a âncora, o timão
Deixou descansar a barqueira
Já cansada de exaustão
E hoje conduzem o barco
Assim, como o Segredo da Vida:
É dividindo os ardores
Que se curam as feridas
Dizem os pescadores
Que até hoje vêem o tal barco
As pedras o cobriram de tal modo
Mostrando um novo marco
E quem passa pelo local
Sentem dos dois a fiel união
E buscam seguir o exemplo
Do se doar sem senão.
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
O Barco
Eram dois no mesmo barco
Cursando o rio perene
E enquanto eram mansas as águas
Remavam os dois ao leme
Das curvas e corredeiras
A barqueira se desviava
E o barqueiro de longe
De medo, só observava
Quando as águas ameaçaram
A tornarem-se violentas
Um do bote mergulhou
A fugir, em desalento
Só, ficou a barqueira
A seguir sua direção
Tomando para si o jugo
Do barco de sua emoção
Dias e noites passavam
Mês a mês se completando
Pois calendário do mar
Vale pelo da terra um ano
Porém, numa curva do rio
Viu-se ao longe um ancoradouro
Ela atracou, enfim reduzindo
Em busca de mais do que ouro
E apareceu um alguém
De história tão diferente
Que a fez sentir que podia
Largar do barco a corrente
E ele tomou do leme
O remo, a âncora, o timão
Deixou descansar a barqueira
Já cansada de exaustão
E hoje conduzem o barco
Assim, como o Segredo da Vida:
É dividindo os ardores
Que se curam as feridas
Dizem os pescadores
Que até hoje vêem o tal barco
As pedras o cobriram de tal modo
Mostrando um novo marco
E quem passa pelo local
Sentem dos dois a fiel união
E buscam seguir o exemplo
Do se doar sem senão.
5 comentários:
Nos últimos dois anos teus versos estão ficando cada vez mais leves, ganharam mais ritmo e melodia. Teus versos hoje, simplesmente, cantam. Mas o que mais tem me impressionado é a narrativa, trazendo o enredo da história de modo a despertar curiosidade. Tudo pleno de beleza e...
ResponderExcluir
A Beleza quando é muita
Mais parece a Divindade
É a Bondade que açoita
Com Luz e Serenidade
O exagero da beleza
Quando além do imaginar
Aplaca qualquer tristeza
Faz a vida renovar
Teu cantar é um Poema
Da mais linda melodia
E o teu verso é o teorema
Que define a Poesia
Sempre hei de contemplar
Com carinho e emoção
Pois não há como negar
Superou a Criação
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Viajei nesse barco lindo...Parabéns!beijos,chica
ResponderExcluirNos últimos dois anos teus versos estão ficando cada vez mais leves, ganharam mais ritmo e melodia. Teus versos hoje, simplesmente, cantam. Mas o que mais tem me impressionado é a narrativa, trazendo o enredo da história de modo a despertar curiosidade. Tudo pleno de beleza e...
ResponderExcluirA Beleza quando é muita
Mais parece a Divindade
É a Bondade que açoita
Com Luz e Serenidade
O exagero da beleza
Quando além do imaginar
Aplaca qualquer tristeza
Faz a vida renovar
Teu cantar é um Poema
Da mais linda melodia
E o teu verso é o teorema
Que define a Poesia
Sempre hei de contemplar
Com carinho e emoção
Pois não há como negar
Superou a Criação
Menina, muito lindo teu poema, fala de sentimentos que conhecemos tão bem e de uma forma tão meiga que ao final deixa somente felicidade na alma.
ResponderExcluirAdorei
Que lindo!
ResponderExcluirUma bonita forma de expressar como é amar, viver.
Gostaria de ter um pouco dessa inspiração.
Beijos
Bonito isto, deste companheirismo do conto...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Ana Cristina Cattate.
Um abraço.