domingo, 16 de janeiro de 2011

As lágrimas de ontem

Uma, duas, três lágrimas brotaram
De meus olhos ontem a noite
Vieram como disparos
Machucando como açoites

Água salgada, dolorida
Surgiu num momento tão profundo
Que pensei que era a vida
Se esvaindo para o outro mundo

Essa dor custa a passar
Não diminui, não dá descanso
Me persegue a todo canto
Em minha alegria a minar

As gotas lembram a fraqueza
Do não saber me defender
De um ataque a minha fortaleza
Ou de áspera palavra a dizer

Elas são pedaços visíveis
Desse buraco negro e cruel
Formando crateras terríveis:
Vulcões com lava de fel

Hoje as lágrimas da face a descer
Como cacos de minh’alma
Secam como sal e morrem
Só não levam meu sofrer

Essa amargura sem tamanho
Que sinto hoje em meu peito
É força por si só tão estranha
Que nem sei reconhecer

Mas um fato, com certeza
(e não adianta correr)
Uma pequena parte de mim
Com a lágrima veio a morrer.

6 comentários:

  1. Lindo, Ana
    A cada dia voce se supera

    Beijos

    Ju

    ResponderExcluir
  2. Aninha, não fica triste.
    Já te falei que passa
    Se não podemos fazer nada pra mudar o presente, mudemos o futuro!

    Beijocas
    (me liga se precisar)

    Ana Peres

    ResponderExcluir
  3. Amiga, que sequem as lágrimas depois de te-las chorado todas, verás que a dor ameniza e o dia seguinte será mais lindo porque o verás com a alma lavada.
    beijos querida

    ResponderExcluir
  4. Amei teu cantinho...Quando passar as lágrimas, vem festejar a vida...Mas chora...Lava a alma...

    ResponderExcluir
  5. Adorei teu espaço...Depois que passar as lágrimas, vem festejar a alegria...Mas chora...Lava a alma...

    ResponderExcluir
  6. Não vai morrer não, estas lagrimas apenas serve para te limpar a alma...

    Fique com Deus, menina Ana Cristina Cattate.
    Um abraço.

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

domingo, 16 de janeiro de 2011

As lágrimas de ontem

Uma, duas, três lágrimas brotaram
De meus olhos ontem a noite
Vieram como disparos
Machucando como açoites

Água salgada, dolorida
Surgiu num momento tão profundo
Que pensei que era a vida
Se esvaindo para o outro mundo

Essa dor custa a passar
Não diminui, não dá descanso
Me persegue a todo canto
Em minha alegria a minar

As gotas lembram a fraqueza
Do não saber me defender
De um ataque a minha fortaleza
Ou de áspera palavra a dizer

Elas são pedaços visíveis
Desse buraco negro e cruel
Formando crateras terríveis:
Vulcões com lava de fel

Hoje as lágrimas da face a descer
Como cacos de minh’alma
Secam como sal e morrem
Só não levam meu sofrer

Essa amargura sem tamanho
Que sinto hoje em meu peito
É força por si só tão estranha
Que nem sei reconhecer

Mas um fato, com certeza
(e não adianta correr)
Uma pequena parte de mim
Com a lágrima veio a morrer.

6 comentários:

  1. Lindo, Ana
    A cada dia voce se supera

    Beijos

    Ju

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  2. Aninha, não fica triste.
    Já te falei que passa
    Se não podemos fazer nada pra mudar o presente, mudemos o futuro!

    Beijocas
    (me liga se precisar)

    Ana Peres

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  3. Amiga, que sequem as lágrimas depois de te-las chorado todas, verás que a dor ameniza e o dia seguinte será mais lindo porque o verás com a alma lavada.
    beijos querida

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  4. Amei teu cantinho...Quando passar as lágrimas, vem festejar a vida...Mas chora...Lava a alma...

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  5. Adorei teu espaço...Depois que passar as lágrimas, vem festejar a alegria...Mas chora...Lava a alma...

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  6. Não vai morrer não, estas lagrimas apenas serve para te limpar a alma...

    Fique com Deus, menina Ana Cristina Cattate.
    Um abraço.

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