Da Arte do Encontro sobraram risos
Contos, saudades, loucuras, histórias
Contados em ritmo cadente, preciso
Como das espumas das ondas, as memórias
Não houve o roçar leve de mãos
Das palmas que tanto me dizem
Não houve resvalo lépido de rostos
A diferença de antigas matrizes.
O tempo? Não vi passar.
O céu? Hoje não me encantou.
Os olhos castanhos e vagos
Foram quem meu dia guiou
A pele ardeu como fogo
Por entre poros, a Vida renasceu
Mas o receio me acompanha:
Minha'alma emudeceu.
Vivo presa numa cela
Criada com barras de proteção
Entre barreiras sem cancelas
Afasto e repilo qualquer nova emoção
O repentino não é meu amante
Sou ponderação, vento de calmaria
Mas o destino é um louco rompante
E mudou por completo minha alquimia
E nesta quente noite de chuva
Cá estou a tudo querer decifrar
Preciso entender: a dúvida é cruel açoite
Que retrai do homem o caminhar
Venham estrelas, raios, luar!
A abrir, aquecer este coração tão frio
Usa tua alma poeta, usa palavras
A completar aqui este vazio.
Ana, acho que não passei aqui prá te desejar um 2011 com muita poesia, alegria e boas energias!! Vc como sempre arrasando!! Beijocas
ResponderExcluirLindissimo como sempre.
ResponderExcluirBeijo
Su
Amiga, que lindo encontro o seu
ResponderExcluirDeixa o resto de lado e curta o momento!
Maravilhoso poetiza
ResponderExcluirA cada dia voce se supera
beijossssssssss
meu email joaosaldanha38@yahoo.com.br
escreva-me!
João
lindo e que pena que não houve o calor....Lindo dia,beijos,chica
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAna, querida, tu estás entre as maiores poetas que eu conheço. Adoro teus versos. Maravilhosa!
ResponderExcluirBjs, Léo.
Que linda! Amo passar aqui e ler suas poesias!
ResponderExcluirMe parece que, às vezes, a maior prisão que temos é mesmo a da alma.
ResponderExcluirAbraços.
Nossa, lindas palavras... Meus parabéns!
ResponderExcluirBonito, mesmo com um fim meio triste...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Ana Cristina Cattate.
Um abraço.