quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Desencontro do Encontro




Da Arte do Encontro sobraram risos
Contos, saudades, loucuras, histórias
Contados em ritmo cadente, preciso
Como das espumas das ondas, as memórias

Não houve o roçar leve de mãos
Das palmas que tanto me dizem
Não houve resvalo lépido de rostos
A diferença de antigas matrizes.

O tempo? Não vi passar.
O céu? Hoje não me encantou.
Os olhos castanhos e vagos
Foram quem meu dia guiou

A pele ardeu como fogo
Por entre poros, a Vida renasceu
Mas o receio me acompanha:
Minha'alma emudeceu.

Vivo presa numa cela
Criada com barras de proteção
Entre barreiras sem cancelas
Afasto e repilo qualquer nova emoção

O repentino não é meu amante
Sou ponderação, vento de calmaria
Mas o destino é um louco rompante
E mudou por completo minha alquimia

E nesta quente noite de chuva
Cá estou a tudo querer decifrar
Preciso entender: a dúvida é cruel açoite
Que retrai do homem o caminhar

Venham estrelas, raios, luar!
A abrir, aquecer este coração tão frio
Usa tua alma poeta, usa palavras
A completar aqui este vazio.

11 comentários:

  1. Ana, acho que não passei aqui prá te desejar um 2011 com muita poesia, alegria e boas energias!! Vc como sempre arrasando!! Beijocas

    ResponderExcluir
  2. Lindissimo como sempre.
    Beijo
    Su

    ResponderExcluir
  3. Amiga, que lindo encontro o seu
    Deixa o resto de lado e curta o momento!

    ResponderExcluir
  4. Maravilhoso poetiza
    A cada dia voce se supera
    beijossssssssss

    meu email joaosaldanha38@yahoo.com.br

    escreva-me!

    João

    ResponderExcluir
  5. lindo e que pena que não houve o calor....Lindo dia,beijos,chica

    ResponderExcluir
  6. Ana, querida, tu estás entre as maiores poetas que eu conheço. Adoro teus versos. Maravilhosa!
    Bjs, Léo.

    ResponderExcluir
  7. Que linda! Amo passar aqui e ler suas poesias!

    ResponderExcluir
  8. Me parece que, às vezes, a maior prisão que temos é mesmo a da alma.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  9. Bonito, mesmo com um fim meio triste...

    Fique com Deus, menina Ana Cristina Cattate.
    Um abraço.

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Desencontro do Encontro




Da Arte do Encontro sobraram risos
Contos, saudades, loucuras, histórias
Contados em ritmo cadente, preciso
Como das espumas das ondas, as memórias

Não houve o roçar leve de mãos
Das palmas que tanto me dizem
Não houve resvalo lépido de rostos
A diferença de antigas matrizes.

O tempo? Não vi passar.
O céu? Hoje não me encantou.
Os olhos castanhos e vagos
Foram quem meu dia guiou

A pele ardeu como fogo
Por entre poros, a Vida renasceu
Mas o receio me acompanha:
Minha'alma emudeceu.

Vivo presa numa cela
Criada com barras de proteção
Entre barreiras sem cancelas
Afasto e repilo qualquer nova emoção

O repentino não é meu amante
Sou ponderação, vento de calmaria
Mas o destino é um louco rompante
E mudou por completo minha alquimia

E nesta quente noite de chuva
Cá estou a tudo querer decifrar
Preciso entender: a dúvida é cruel açoite
Que retrai do homem o caminhar

Venham estrelas, raios, luar!
A abrir, aquecer este coração tão frio
Usa tua alma poeta, usa palavras
A completar aqui este vazio.

11 comentários:

  1. Ana, acho que não passei aqui prá te desejar um 2011 com muita poesia, alegria e boas energias!! Vc como sempre arrasando!! Beijocas

    ResponderExcluir
  2. Lindissimo como sempre.
    Beijo
    Su

    ResponderExcluir
  3. Amiga, que lindo encontro o seu
    Deixa o resto de lado e curta o momento!

    ResponderExcluir
  4. Maravilhoso poetiza
    A cada dia voce se supera
    beijossssssssss

    meu email joaosaldanha38@yahoo.com.br

    escreva-me!

    João

    ResponderExcluir
  5. lindo e que pena que não houve o calor....Lindo dia,beijos,chica

    ResponderExcluir
  6. Ana, querida, tu estás entre as maiores poetas que eu conheço. Adoro teus versos. Maravilhosa!
    Bjs, Léo.

    ResponderExcluir
  7. Que linda! Amo passar aqui e ler suas poesias!

    ResponderExcluir
  8. Me parece que, às vezes, a maior prisão que temos é mesmo a da alma.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  9. Bonito, mesmo com um fim meio triste...

    Fique com Deus, menina Ana Cristina Cattate.
    Um abraço.

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)