terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tristeza de moça




Naquela casa morro acima
Vi sentada linda moça menina
No balanço da varanda
Descalça, de perna bamba
As lágrimas sem cessar correndo

A tez pálida já dizia
Que triste quadro anteveria
Ao saber de sua história
Que tristemente na memória
Com certeza guardaria

-Moço, eu vivia tão só
Feliz em minha casinha
Quando chega um moço sem dó
Que rouba a paz do meu peito
Cegando-me de paixão com jeito
De derrubar qualquer razão

Tentei fugir - a alma me roubou
Tentei falar - a voz não ecoou:
E assim, sem senão,
Entreguei corpo e coração
Na cruel felicidade sem fim
De achar que era verdade
Seu sentimento por mim

E a tragédia se fez
Minha meninice findou
Com aquele que me roubou
O que de mais belo eu tinha:
Um coração de rainha
Vestido de trapos pobres

Do mesmo modo que veio
Esse moço - meu receio
Saiu pela porta do fundo
Correu e ganhou o mundo
Deixando-me para trás...

E hoje aqui vivo a chorar
Pois não sei deixar de amar
Aquele que, sem dó, me arribou.
Que ele encontre sua sorte
Pois encontrei minha morte
No calor da desilusão.



5 comentários:

  1. Lindo e triste poema de uma moça apaixonada!beijos,tudo de bom,chica

    ResponderExcluir
  2. Que poema triste, triste e bonito.
    beijos

    ResponderExcluir
  3. Olá amiga,obrigada pela visitinha e comentário, mas realmente a vida é assim mesmo. lindo poema de alguém que se apaixonou e que ficou para trás. embora triste é lindo. Beijócas

    ResponderExcluir
  4. Uma moça apaixonadíssima assim diz seu porreta poema!

    Beleza!

    bjs
    O Sibarita

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tristeza de moça




Naquela casa morro acima
Vi sentada linda moça menina
No balanço da varanda
Descalça, de perna bamba
As lágrimas sem cessar correndo

A tez pálida já dizia
Que triste quadro anteveria
Ao saber de sua história
Que tristemente na memória
Com certeza guardaria

-Moço, eu vivia tão só
Feliz em minha casinha
Quando chega um moço sem dó
Que rouba a paz do meu peito
Cegando-me de paixão com jeito
De derrubar qualquer razão

Tentei fugir - a alma me roubou
Tentei falar - a voz não ecoou:
E assim, sem senão,
Entreguei corpo e coração
Na cruel felicidade sem fim
De achar que era verdade
Seu sentimento por mim

E a tragédia se fez
Minha meninice findou
Com aquele que me roubou
O que de mais belo eu tinha:
Um coração de rainha
Vestido de trapos pobres

Do mesmo modo que veio
Esse moço - meu receio
Saiu pela porta do fundo
Correu e ganhou o mundo
Deixando-me para trás...

E hoje aqui vivo a chorar
Pois não sei deixar de amar
Aquele que, sem dó, me arribou.
Que ele encontre sua sorte
Pois encontrei minha morte
No calor da desilusão.



5 comentários:

  1. Lindo e triste poema de uma moça apaixonada!beijos,tudo de bom,chica

    ResponderExcluir
  2. Que poema triste, triste e bonito.
    beijos

    ResponderExcluir
  3. Olá amiga,obrigada pela visitinha e comentário, mas realmente a vida é assim mesmo. lindo poema de alguém que se apaixonou e que ficou para trás. embora triste é lindo. Beijócas

    ResponderExcluir
  4. Uma moça apaixonadíssima assim diz seu porreta poema!

    Beleza!

    bjs
    O Sibarita

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)