Um pulsar solitário do coração
Como é possível tal ilusão
É como ser, sem ter nascido
É como viver, sem ter sentido.
Se feliz, um sorriso faz amar
Rodopios, firulas, saltitos no ar
No céu de estrelas sempre a pisar
E toda fantasia a florir realizar.
Se sofre, lágrimas doídas chora
Por Deus fortaleza implora, e ora
Na alma escuridão apraz mora
e tende a fugir, sumir mundo afora.
Pulsa, arde, chamusca
Desilude, enamora e busca
Ri, qual criança desatenta
Sofre, e a alma desalenta.
A luz que canta no lampião
Sobremaneira espanta a solidão
É como se da alma talhasse a dor
É como libertar da semente a flor.
Essa luz desejo em meu caminhar
Ela, que dos homens o vazio vem salvar
Que guia o desejo a seu despertar
E ensina o errante enfim a amar.
Como é possível tal ilusão
É como ser, sem ter nascido
É como viver, sem ter sentido.
Se feliz, um sorriso faz amar
Rodopios, firulas, saltitos no ar
No céu de estrelas sempre a pisar
E toda fantasia a florir realizar.
Se sofre, lágrimas doídas chora
Por Deus fortaleza implora, e ora
Na alma escuridão apraz mora
e tende a fugir, sumir mundo afora.
Pulsa, arde, chamusca
Desilude, enamora e busca
Ri, qual criança desatenta
Sofre, e a alma desalenta.
A luz que canta no lampião
Sobremaneira espanta a solidão
É como se da alma talhasse a dor
É como libertar da semente a flor.
Essa luz desejo em meu caminhar
Ela, que dos homens o vazio vem salvar
Que guia o desejo a seu despertar
E ensina o errante enfim a amar.
Ana
ResponderExcluirmuito belo poema...triste mas belo.
Beijinhos
Sonhadora
Ô beleza! kkkk E não é o que dona moça?
ResponderExcluirO coração, sempre ele, é o tal pulsando, agitando...
Muito boa poesia!
bjs
O Sibarita