Naquela casa morro acima
Vi sentada linda moça menina
No balanço da varanda
Descalça, de perna bamba
As lágrimas sem cessar correndo
A tez pálida já dizia
Que triste quadro anteveria
Ao saber de sua história
Que tristemente na memória
Com certeza guardaria
-Moço, eu vivia tão só
Feliz em minha casinha
Quando chega um moço sem dó
Que rouba a paz do meu peito
Cegando-me de paixão com jeito
De derrubar qualquer razão
Tentei fugir - a alma me roubou
Tentei falar - a voz não ecoou:
E assim, sem senão,
Entreguei corpo e coração
Na cruel felicidade sem fim
De achar que era verdade
Seu sentimento por mim
E a tragédia se fez
Minha meninice findou
Com aquele que me roubou
O que de mais belo eu tinha:
Um coração de rainha
Vestido de trapos pobres
Do mesmo modo que veio
Esse moço - meu receio
Saiu pela porta do fundo
Correu e ganhou o mundo
Deixando-me para trás...
E hoje aqui vivo a chorar
Pois não sei deixar de amar
Aquele que, sem dó, me arribou.
Que ele encontre sua sorte
Pois encontrei minha morte
No calor da desilusão.
Lindo e triste poema de uma moça apaixonada!beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirQue poema triste, triste e bonito.
ResponderExcluirbeijos
Olá amiga,obrigada pela visitinha e comentário, mas realmente a vida é assim mesmo. lindo poema de alguém que se apaixonou e que ficou para trás. embora triste é lindo. Beijócas
ResponderExcluirUma moça apaixonadíssima assim diz seu porreta poema!
ResponderExcluirBeleza!
bjs
O Sibarita
Muito bacana seu blog!!
ResponderExcluirSegui-lo-ei!!
rsrs
Bjim