sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pós Guerra

Rostos angustiados
Olhos agonizantes
Corpos cansados

Seguindo a vida adiante...

É o desemprego
A fome que dentro corrói

Um constante desapego.

Famílias separadas e estranhas
Os mesmos plácidos semblantes
E a vida segue constante...

Enxergando o embaçado
O homem desiste do sonho
Dia após dia cansado
A sombra do mal bisonho.

É ver sem olhar, é ser sem sentir
E a vida parou de sorrir.

A criança ainda nasce

O velho continua a morrer
A primeira sozinha faz-se
O segundo já nem crê.

Vida e morte são detalhes

Para quem viu o filho sofrer.
O belo não mais se nota
E tudo que se conota
É que o mundo que resiste

Tornou-se apenas mais triste.

(inspirado na pintura do pintor belga Ensor)

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pós Guerra

Rostos angustiados
Olhos agonizantes
Corpos cansados

Seguindo a vida adiante...

É o desemprego
A fome que dentro corrói

Um constante desapego.

Famílias separadas e estranhas
Os mesmos plácidos semblantes
E a vida segue constante...

Enxergando o embaçado
O homem desiste do sonho
Dia após dia cansado
A sombra do mal bisonho.

É ver sem olhar, é ser sem sentir
E a vida parou de sorrir.

A criança ainda nasce

O velho continua a morrer
A primeira sozinha faz-se
O segundo já nem crê.

Vida e morte são detalhes

Para quem viu o filho sofrer.
O belo não mais se nota
E tudo que se conota
É que o mundo que resiste

Tornou-se apenas mais triste.

(inspirado na pintura do pintor belga Ensor)

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