domingo, 10 de junho de 2012

No sofá marrom



No sofá marrom da sala
Deito meu jeito, solto meu peito
Entrego lágrimas, escrevo páginas

Despejos meus sonhos, ensejos
Refaço planos, contabilizo danos


Lá revejo meus passos, cultuo abraços
Relembro o beijo que ainda não dei
A palavra que nunca falei
Minha voz que não escutei
No sofá marrom meu coração é rei


Recupero, tácita, a tal lucidez
Renuncio a quem mal um dia fez
Perdôo a mim, à minha culpa 
(essa tirana, essa maldita
grudada em meus calcanhares
qual alma desgovernada
perdida de tão aflita)



No sofá marrom da sala
Regurgito o que me avassala 
Sem armadura em minha loucura
Não meço palavras, não sou ameaças
E voando liberta da frágil clausura 
Retifico do passado as tolas trapaças


Sem medos, sem pesos, sem parcos segredos
Sabedora do caminho inda longo e contumaz
Minha verdade exponho, contrita:  
No sofá daquela sala encontrei minha paz.






3 comentários:

  1. Que lindos momentos até a paz achada no sofá marrom...Lindo e que bom te ver! beijos,chica

    ResponderExcluir
  2. Nossa! Preciso de um sofá desses com urgencia. rs
    Que coisa boa quando encontro alguém capaz de passar tanto em alguns versos.

    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Minha querida

    Gostei de te ler...tinha saudades dos teus poemas.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

domingo, 10 de junho de 2012

No sofá marrom



No sofá marrom da sala
Deito meu jeito, solto meu peito
Entrego lágrimas, escrevo páginas

Despejos meus sonhos, ensejos
Refaço planos, contabilizo danos


Lá revejo meus passos, cultuo abraços
Relembro o beijo que ainda não dei
A palavra que nunca falei
Minha voz que não escutei
No sofá marrom meu coração é rei


Recupero, tácita, a tal lucidez
Renuncio a quem mal um dia fez
Perdôo a mim, à minha culpa 
(essa tirana, essa maldita
grudada em meus calcanhares
qual alma desgovernada
perdida de tão aflita)



No sofá marrom da sala
Regurgito o que me avassala 
Sem armadura em minha loucura
Não meço palavras, não sou ameaças
E voando liberta da frágil clausura 
Retifico do passado as tolas trapaças


Sem medos, sem pesos, sem parcos segredos
Sabedora do caminho inda longo e contumaz
Minha verdade exponho, contrita:  
No sofá daquela sala encontrei minha paz.






3 comentários:

  1. Que lindos momentos até a paz achada no sofá marrom...Lindo e que bom te ver! beijos,chica

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  2. Nossa! Preciso de um sofá desses com urgencia. rs
    Que coisa boa quando encontro alguém capaz de passar tanto em alguns versos.

    Beijos

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  3. Minha querida

    Gostei de te ler...tinha saudades dos teus poemas.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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