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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
À uma Amiga
Todo dia é igual ao outro:
Escuro após o breu
Incerteza após a dúvida
Vazio após o nada.
E ela não tenta, só se concentra
No que amarga e fere
No que gera dor, no inerte
Como espectadora de si.
Ela caiu fundo
Na vida, no quarto, na alma
E esqueceu do único valor:
Aquele que junta as palmas
Dos que antes juraram amor.
Ela finge que não vê
Finge que não sabe, que não crê
Esqueceu do longo abraço sincero
Se acomodou na solitária quietude
Dormiu sem a esperança do "eu quero"
Talvez ela ainda se esforce
Para se achar na dobra do Tempo
Mas ele passa com tal velocidade
Que os brancos cabelos da idade
Se embolam na curva do vento
Todo dia é igual ao outro:
Ela muda as brancas páginas
Do livro que já foi sua Vida
Que já teve capa e capítulo
E hoje não tem nem mais título:
Cada texto é seu medo fantasma.
Olha, moça, tenta de novo
Tenta e levanta, solta a voz e garanta
Seu lugar ao sol, sua passagem, seu farol
Livra a garganta daquele imenso grito
Abra os braços ao léo, ao infinito
Manda logo a tristeza embora
Que o mundo ainda te espera lá fora.
Salve seu coração!
Para alguém que ainda valha a pena
Aprender, rir, cantar e morrer.
Vista-se de seu avesso perfeito
E mostre que ele ainda bate e cativa
Desenterre-o do peito agora!
E viva.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
À uma Amiga
Todo dia é igual ao outro:
Escuro após o breu
Incerteza após a dúvida
Vazio após o nada.
E ela não tenta, só se concentra
No que amarga e fere
No que gera dor, no inerte
Como espectadora de si.
Ela caiu fundo
Na vida, no quarto, na alma
E esqueceu do único valor:
Aquele que junta as palmas
Dos que antes juraram amor.
Ela finge que não vê
Finge que não sabe, que não crê
Esqueceu do longo abraço sincero
Se acomodou na solitária quietude
Dormiu sem a esperança do "eu quero"
Talvez ela ainda se esforce
Para se achar na dobra do Tempo
Mas ele passa com tal velocidade
Que os brancos cabelos da idade
Se embolam na curva do vento
Todo dia é igual ao outro:
Ela muda as brancas páginas
Do livro que já foi sua Vida
Que já teve capa e capítulo
E hoje não tem nem mais título:
Cada texto é seu medo fantasma.
Olha, moça, tenta de novo
Tenta e levanta, solta a voz e garanta
Seu lugar ao sol, sua passagem, seu farol
Livra a garganta daquele imenso grito
Abra os braços ao léo, ao infinito
Manda logo a tristeza embora
Que o mundo ainda te espera lá fora.
Salve seu coração!
Para alguém que ainda valha a pena
Aprender, rir, cantar e morrer.
Vista-se de seu avesso perfeito
E mostre que ele ainda bate e cativa
Desenterre-o do peito agora!
E viva.
7 comentários:
Ana,
ResponderExcluir
Sempre soube o quanto vc é uma pessoa especial,o quanto vc é uma amiga dedicada e que se importa com o próximo.
Estou aqui chorando rios de lágrimas,mas não é de tristeza e sim de alegria por ter um ser tão especial e iluminado na minha vida.
Muito obrigada pela sua preocupação e sensibilidade.Bjs amiga
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Muita luz pra sua amiga, eu sei que ela vai conseguir.
ResponderExcluirBeijos
João
Adorei, belas palavras !! Espero que dê conforto a quem precisa !! BJs!!
ResponderExcluirLindas palavras pra amiga que há de ficar bem!beijos,chica
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluiruma bela mensagem neste poema...e tinha saudades de ler-te.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Ana,
ResponderExcluirSempre soube o quanto vc é uma pessoa especial,o quanto vc é uma amiga dedicada e que se importa com o próximo.
Estou aqui chorando rios de lágrimas,mas não é de tristeza e sim de alegria por ter um ser tão especial e iluminado na minha vida.
Muito obrigada pela sua preocupação e sensibilidade.Bjs amiga
Uma mensagem que vai mudar a vida dessa amiga. Ela nunca esquecerá. Beijinhos
ResponderExcluirCristina, que coisa mais linda que voc~e escreveu. poesia amansa nossa alma.bjs
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