domingo, 24 de julho de 2011

Tentativas


Para reaprender a viver

 Tentei de todas as formas me desfazer

De tuas lembranças nas minhas lembranças:

Joguei fora tua risada infinita

Embrulhei teu olhar, ainda que um pouco aflita

Lancei ao mar teu perfume

Que ainda queimava a pele

Lavei o lençol do ciúme

Que nosso desejo ainda expele

Para que a renúncia de nossa história

Não seja somente um tormento, um agravo

E sim uma nova vitória...



Meus pedaços remendei

Como quebra cabeça esquecido ao relento

Minhas lágrimas guardei

Como tesouro fechado no cofre do tempo

As memórias revirei

Buscando, insone, um motivo, a resposta

Para tua partida, de tristeza posta

Nada encontrei.

Suspirei.



Então...

Num gesto de loucura traí minha mente

Como quem mata, como quem mente

Enlouqueci minha consciência

Gritei até ficar rouca.

Em tal estado de torpor, de demência

Conspurquei teu nome, tua boca

Lancei meu sorriso à lama

E maldisse minha metade louca:

Aquela que ainda te chama.


2 comentários:

  1. Oi Ana, tudo bem?
    Como sempre inspiradíssima! Lindo o seu poema...
    Gostaria de divulgar meu novo blog para mostrar as semijoias que faço. Tem também loja virtual. Faça uma visitinha e divulgue para as amigas!
    Beijim e boa semana.
    §;o)

    ResponderExcluir
  2. Minha querida

    saudades de ti e dos teus poemas, adorei ler-te e deixo um beijinho.

    Sonhadora

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

domingo, 24 de julho de 2011

Tentativas


Para reaprender a viver

 Tentei de todas as formas me desfazer

De tuas lembranças nas minhas lembranças:

Joguei fora tua risada infinita

Embrulhei teu olhar, ainda que um pouco aflita

Lancei ao mar teu perfume

Que ainda queimava a pele

Lavei o lençol do ciúme

Que nosso desejo ainda expele

Para que a renúncia de nossa história

Não seja somente um tormento, um agravo

E sim uma nova vitória...



Meus pedaços remendei

Como quebra cabeça esquecido ao relento

Minhas lágrimas guardei

Como tesouro fechado no cofre do tempo

As memórias revirei

Buscando, insone, um motivo, a resposta

Para tua partida, de tristeza posta

Nada encontrei.

Suspirei.



Então...

Num gesto de loucura traí minha mente

Como quem mata, como quem mente

Enlouqueci minha consciência

Gritei até ficar rouca.

Em tal estado de torpor, de demência

Conspurquei teu nome, tua boca

Lancei meu sorriso à lama

E maldisse minha metade louca:

Aquela que ainda te chama.


2 comentários:

  1. Oi Ana, tudo bem?
    Como sempre inspiradíssima! Lindo o seu poema...
    Gostaria de divulgar meu novo blog para mostrar as semijoias que faço. Tem também loja virtual. Faça uma visitinha e divulgue para as amigas!
    Beijim e boa semana.
    §;o)

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  2. Minha querida

    saudades de ti e dos teus poemas, adorei ler-te e deixo um beijinho.

    Sonhadora

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