quinta-feira, 7 de julho de 2011

Perguntas

Perguntei-me se ainda eras
Meu fogo, minha luz, minha brasa incandescente
Aquela que ainda vibra quente...
...no minuto anterior às cinzas.


Perguntei-me se a brisa
Se encarregaria de levar-te
Se a tempestade nossa Memória lavasse
Ou se a poeira dante levantada...
...amainasse diante do sopro leve da noite.


Perguntei-me se ainda há encosto
Perante sua barreira da palavra-verdade
E se esta venceria as dúvidas, as lágrimas, a dor
Do que poderia ser...
...e não foi.


Perguntei-me se Nossa Ponte
Hoje esquecida, ao sabor de desculpas partidas
Enferrujada e amarga como nossos sonhos
Era só o que (nos) restava..
...de um passado hoje vago e distante.


Perguntei-me se eras tu que eu via
(ante a infinita dissolução da esperança
que me acolhia)
Que recolhia com terno cuidado
Meus reversos versos
Meus poemas inacabados
Minhas folhas rabiscadas ao lixo
Reunindo e recolocando-os em minhas mãos
já veementemente tão... descrentes.

É mistério tolo e indecifávrel
Perguntar a mim mesma
Simplesmente porque não sei ser...
...a sua resposta.


Perguntarei então...
... a ti.
És ainda meu fogo?

Um comentário:

  1. Ana Cristina, bela pergunta! Como é difícil manter a chama do amor bem forte , é difícil mantê-lo aceso.mas precisamos muito do fogo do amor em nossas vidas.bjs
    Aparece no meu cantinho...

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Perguntas

Perguntei-me se ainda eras
Meu fogo, minha luz, minha brasa incandescente
Aquela que ainda vibra quente...
...no minuto anterior às cinzas.


Perguntei-me se a brisa
Se encarregaria de levar-te
Se a tempestade nossa Memória lavasse
Ou se a poeira dante levantada...
...amainasse diante do sopro leve da noite.


Perguntei-me se ainda há encosto
Perante sua barreira da palavra-verdade
E se esta venceria as dúvidas, as lágrimas, a dor
Do que poderia ser...
...e não foi.


Perguntei-me se Nossa Ponte
Hoje esquecida, ao sabor de desculpas partidas
Enferrujada e amarga como nossos sonhos
Era só o que (nos) restava..
...de um passado hoje vago e distante.


Perguntei-me se eras tu que eu via
(ante a infinita dissolução da esperança
que me acolhia)
Que recolhia com terno cuidado
Meus reversos versos
Meus poemas inacabados
Minhas folhas rabiscadas ao lixo
Reunindo e recolocando-os em minhas mãos
já veementemente tão... descrentes.

É mistério tolo e indecifávrel
Perguntar a mim mesma
Simplesmente porque não sei ser...
...a sua resposta.


Perguntarei então...
... a ti.
És ainda meu fogo?

Um comentário:

  1. Ana Cristina, bela pergunta! Como é difícil manter a chama do amor bem forte , é difícil mantê-lo aceso.mas precisamos muito do fogo do amor em nossas vidas.bjs
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