Vivendo só, sem a loucura do amor
Era tranquilo, sossegado meu viver
E não sabia o que eram noites a sofrer.
Em um dia nublado, voce sorriu e ancorou
E no fogo toda paz sem dó lançou
Uns olhos de maresia pousaram em mim
E hoje, em arroubos, vivo assim.
Essa outra forma de solidão
De amar sem receber em troca o sentimento
É a tortura de gritar sem ouvir som
E na garganta sufocar meu lamento.
O que fazer se as estrelas também choram
Como a entender que os teus olhos me devoram
Solidárias, diminuem seu brilhar
Deixando no escuro minha alma a vagar?
Se eu soubesse que essa paixão seria castigo
Que deixaria meu peito sem abrigo
Hoje não seria essa criatura que chora
Não estaria maldizendo a sorte agora.
Quantos desenganos, quantos desatinos
Essa fome de amar cruzou meu desctino
A sacia-la já procurei outros braços
Cansei de mentir, procurando neles seus abraços.
Chega, não sei viver a enganar
É cruel esse desvario sedutor
Aprendi a duras penas, com pesar
Que a vida é muito pequena pra tanto amar.
Linda e Simpática Amiga Poetiza:
ResponderExcluirA sua melancolia assenta como uma luva. Fascina. Encanta e delícia.
Tem a sensibilidade das grandes poetizas e brilhantes poetas.
Excelente poema com um sentir significativo de imensa pureza, beleza e fascínio. De uma saudade imensa.
Parabéns sinceros por essa sensibilidade ser preciosa de ouro puro.
Não se mexa. Se ele voltar é porque a merece, por completo. Verá...?
Soberbo poema de cativar e maravilhar.
Grato pela sua magia extraordinária e pela maravilhosa ternura deixada no meu blogue.
Beijinhos de pura amizade.
Sempre a admirá-la e a respeitá-la.
pena
Bem-Haja, amiguinha. É linda...sabia?
Ô dona moça! Oxente! Nada de tristezaviu?
ResponderExcluirRepare... O céu, as estrelas, a lua e ai? Gostou? E por que chorar?
Ah não! kkkkk Eita moça retada, isso, sorria!
Seu poema fia é bacana, mas, aflrante na tristeza.
bjs
O Sibarita