quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Resgate da Alma


A tristeza me consome
Com suas teias escuras
Me sufoca essa ânsia sem nome
Em espectros de raízes obscuras.

O silêncio é minha companhia
Meu dono, meu gozo, minha agonia
Já não me atrai a beleza de ser
Incongruente, nem do amor procuro saber.

A um passo de desistir
A um lance de me entregar e sumir
Toca meu ombro gentil mão
Que me afaga e sossega o coração.

Esse abraço invisivel se faz tão real
Que dissipa a névoa e desfaz todo o mal
Arranca do meu peito as agruras do sofrer
E faz da amargura, folha morta a padecer.

Essa doçura sem par que me envolve
É o perdão que me absolve
É de minhas misérias o redentor
E de minha vil frieza, o calor.

E outra vez recomeço, criança
Meu trilhar vagaroso na vida
Sonho? Não sei, mas sinto sutil aliança
Que minh alma fez com a esperança.

3 comentários:

  1. Ana
    Muito belo o seu poema...adorei.
    temos que trilhar a vida...e ver o que nos dá
    Beijinhos
    Sonhadora

    ResponderExcluir
  2. Pois é! Dona moça, o segredo do ser está no recomeço...

    Sua poesia diz muito disso que não se pode cair e não se levantar, tem se que recomeçar!

    Isso aí!

    bjs
    O Sibarita

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Resgate da Alma


A tristeza me consome
Com suas teias escuras
Me sufoca essa ânsia sem nome
Em espectros de raízes obscuras.

O silêncio é minha companhia
Meu dono, meu gozo, minha agonia
Já não me atrai a beleza de ser
Incongruente, nem do amor procuro saber.

A um passo de desistir
A um lance de me entregar e sumir
Toca meu ombro gentil mão
Que me afaga e sossega o coração.

Esse abraço invisivel se faz tão real
Que dissipa a névoa e desfaz todo o mal
Arranca do meu peito as agruras do sofrer
E faz da amargura, folha morta a padecer.

Essa doçura sem par que me envolve
É o perdão que me absolve
É de minhas misérias o redentor
E de minha vil frieza, o calor.

E outra vez recomeço, criança
Meu trilhar vagaroso na vida
Sonho? Não sei, mas sinto sutil aliança
Que minh alma fez com a esperança.

3 comentários:

  1. Ana
    Muito belo o seu poema...adorei.
    temos que trilhar a vida...e ver o que nos dá
    Beijinhos
    Sonhadora

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  2. Pois é! Dona moça, o segredo do ser está no recomeço...

    Sua poesia diz muito disso que não se pode cair e não se levantar, tem se que recomeçar!

    Isso aí!

    bjs
    O Sibarita

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