A tristeza me consome
Com suas teias escuras
Me sufoca essa ânsia sem nome
Em espectros de raízes obscuras.
O silêncio é minha companhia
Meu dono, meu gozo, minha agonia
Já não me atrai a beleza de ser
Incongruente, nem do amor procuro saber.
A um passo de desistir
A um lance de me entregar e sumir
Toca meu ombro gentil mão
Que me afaga e sossega o coração.
Esse abraço invisivel se faz tão real
Que dissipa a névoa e desfaz todo o mal
Arranca do meu peito as agruras do sofrer
E faz da amargura, folha morta a padecer.
Essa doçura sem par que me envolve
É o perdão que me absolve
É de minhas misérias o redentor
E de minha vil frieza, o calor.
E outra vez recomeço, criança
Meu trilhar vagaroso na vida
Sonho? Não sei, mas sinto sutil aliança
Que minh alma fez com a esperança.
Com suas teias escuras
Me sufoca essa ânsia sem nome
Em espectros de raízes obscuras.
O silêncio é minha companhia
Meu dono, meu gozo, minha agonia
Já não me atrai a beleza de ser
Incongruente, nem do amor procuro saber.
A um passo de desistir
A um lance de me entregar e sumir
Toca meu ombro gentil mão
Que me afaga e sossega o coração.
Esse abraço invisivel se faz tão real
Que dissipa a névoa e desfaz todo o mal
Arranca do meu peito as agruras do sofrer
E faz da amargura, folha morta a padecer.
Essa doçura sem par que me envolve
É o perdão que me absolve
É de minhas misérias o redentor
E de minha vil frieza, o calor.
E outra vez recomeço, criança
Meu trilhar vagaroso na vida
Sonho? Não sei, mas sinto sutil aliança
Que minh alma fez com a esperança.
Ana
ResponderExcluirMuito belo o seu poema...adorei.
temos que trilhar a vida...e ver o que nos dá
Beijinhos
Sonhadora
Parabéns...lindo
ResponderExcluirabraços
Pois é! Dona moça, o segredo do ser está no recomeço...
ResponderExcluirSua poesia diz muito disso que não se pode cair e não se levantar, tem se que recomeçar!
Isso aí!
bjs
O Sibarita