Mil palavras povoam a mente
Embaçam, lutando sem pena ou lamento
Tentando formar a frase: força corrente
As vezes sem nexo, muitas vezes sem rumo
A caneta segue, procurando seu prumo
Na ordem, no caos, o coração reclama
Por explanar no papel a força de sua chama
A alma, doída, de tanto ir e vir
Ainda tenta sua vez de gritar
Mas esta, ninguém quer ouvir:
Trova de dor é mais eficaz
O que fazer se este jogo
Consome todo meu ser?
O que fazer se o fogo
Me invade, cega ao escrever?
As vezes, bonança e paz
Recheados de ternura que enleva
As vezes tomado pelo amargor
O papel é repleto de trevas.
E assim, cada dia, mes e ano
Em sonhos de guerra e paz
Vivo num eterno pensar:
Não é acaso, sorte ou plano
É o destino que o escrever me traz.
Lindíssimo!!!!
ResponderExcluir" Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente e não a gente a ele!" (Mário Quintana).
"É preciso muito pouco.
A alegria está muito próxima.
Mora no momento.
Perdemos a alegria porque
pensamos que ela virá no futuro,
depois de algum evento
portentoso que mudará a nossa vida"
(Rubem Alves)
Desejo uma linda semana com muito amor, paz e carinho.
Abraços com todo meu carinho.
Bacana, essa guerra realmente é verdadeira e sempre bem vinda, nada como colocar no papel tudo aquilo que está latejando em nosso cerebro.
ResponderExcluirAbs
Ana Cristina!
ResponderExcluirLi uma vez e sempre lembro Goethe, que enquanto o poeta exprime apenas sentimentos subjetivos , ainda não merece ser chamado de tal.
Mas assim que ele se apropria do mundo e o exprime, faz-se poeta .
E então acredito que é assim, ele torna-se inesgotável e pode ser sempre novo.
Gostei de teu poema!
Um beijo
Tá pensando que escrever é mole é? kkkkkkk
ResponderExcluirTá certo, não sou poeta e nem me acho como tal, mas, que seu poema tem razão, tem sim!
Bem articulado!
bjs
O Sibarita