domingo, 29 de novembro de 2009

Velho livro de emoções


Sou um livro, livro velho de histórias
Que guardo sonhos como fossem memórias
Da vida, que é minha inspiração.

Página a página
Deságuo mágoas e alegrias
Amores, sonhos e noites vazias
A cada linha que escrevo sozinha.

Se uma lágrima cai em relevo
Maltratando a folha de solidão
Deixa no peito um pedaço sombrio
De forças contidas pelo meu coração.

Já vivi muito, já chorei demais
E como louco, pus-me a discorrer, sem ais
Nesse caderno sem pautas da minha emoção
Procurando apenas um pouco de paz.

Nesse grande livro de recordação
Despejo com fúria, todo engano e desilusão
Nas linhas que escorrem como sangue do papel
Abundam tristezas, falta o mel.
Quem dera esse livro mostrasse mais ameno
Povoando a vida de poemas serenos
Abrandando a dureza dos momentos de fel
Amolecendo o coração suspirante ao céu.

Não quero fazer aliança com a amargura
Não sei o que ocorre...
Só consigo escrever tais páginas duras
Que mostram dores, esquecidos amores
Cruéis abandonos e almas escuras.

Queria somente transparecer ramalhete de flores
Jardins com luar, casais a namorar
Mas no meu velho livro não vejo amar
E penso se um dia consigo mudar .

Então...
Faço uma prece:

De hoje em diante cada página triste
Jogarei com desplante no mais longe abismo
Quero paz, quero vida, quero comemorar
Cada passo, cada golpe que ela nos dá.

Transformarei dor em semente no livro a plantar
E árvores de sabedoria virão a enfeitar
Esse velho livro que cansado está
Pois sei que o que escrevo tem como ideal
Mesmo que pareça por demais surreal
Um amor que surgirá como presente final.

3 comentários:

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

domingo, 29 de novembro de 2009

Velho livro de emoções


Sou um livro, livro velho de histórias
Que guardo sonhos como fossem memórias
Da vida, que é minha inspiração.

Página a página
Deságuo mágoas e alegrias
Amores, sonhos e noites vazias
A cada linha que escrevo sozinha.

Se uma lágrima cai em relevo
Maltratando a folha de solidão
Deixa no peito um pedaço sombrio
De forças contidas pelo meu coração.

Já vivi muito, já chorei demais
E como louco, pus-me a discorrer, sem ais
Nesse caderno sem pautas da minha emoção
Procurando apenas um pouco de paz.

Nesse grande livro de recordação
Despejo com fúria, todo engano e desilusão
Nas linhas que escorrem como sangue do papel
Abundam tristezas, falta o mel.
Quem dera esse livro mostrasse mais ameno
Povoando a vida de poemas serenos
Abrandando a dureza dos momentos de fel
Amolecendo o coração suspirante ao céu.

Não quero fazer aliança com a amargura
Não sei o que ocorre...
Só consigo escrever tais páginas duras
Que mostram dores, esquecidos amores
Cruéis abandonos e almas escuras.

Queria somente transparecer ramalhete de flores
Jardins com luar, casais a namorar
Mas no meu velho livro não vejo amar
E penso se um dia consigo mudar .

Então...
Faço uma prece:

De hoje em diante cada página triste
Jogarei com desplante no mais longe abismo
Quero paz, quero vida, quero comemorar
Cada passo, cada golpe que ela nos dá.

Transformarei dor em semente no livro a plantar
E árvores de sabedoria virão a enfeitar
Esse velho livro que cansado está
Pois sei que o que escrevo tem como ideal
Mesmo que pareça por demais surreal
Um amor que surgirá como presente final.

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