quarta-feira, 2 de julho de 2014

Poeme-se



Poeme-se com ricas rimas
Com metáforas subjacentes
Com desígnios contundentes
E suas lisuras incongruentes

Poeme-se
Com a eloquicidade que desafia
Com o soltar da voz, com a pena que desfia
Tirando do peito o peso, o medo
Que na palavra consegue esquecer

Poeme-se sem qualidade
Escreva em fluxo solto
Escreva como num arroubo
Como um trem descarrilhado
Um palhaço descabelado
Uma foto desfocada
Ou pintura destemperada

O escrever liberta a alma
Expira o anseio do que não veio
Rouba o desassossego tirano
Desfaz o mito, o rito, o desengano:
É o contra ponto do mundano

Larga as rimas, as métricas
Todas as fúteis dialéticas
Esquece o verso perfeito
Liberte as duras garras do tempo
Solta letras contra o Vento
Expele teu sangue pelos dedos
Escrevendo com carne e cerne
Arde o papel, se busque e governe:

Poeme-se

Um comentário:

  1. O escrever liberta a alma...sem dúvida! Mas é preciso saber escrever, empregar como tu, as palavras certas no momento certo...para que o poema se possa tornar imortal!!!
    Beijo carinhoso
    Graça

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Poeme-se



Poeme-se com ricas rimas
Com metáforas subjacentes
Com desígnios contundentes
E suas lisuras incongruentes

Poeme-se
Com a eloquicidade que desafia
Com o soltar da voz, com a pena que desfia
Tirando do peito o peso, o medo
Que na palavra consegue esquecer

Poeme-se sem qualidade
Escreva em fluxo solto
Escreva como num arroubo
Como um trem descarrilhado
Um palhaço descabelado
Uma foto desfocada
Ou pintura destemperada

O escrever liberta a alma
Expira o anseio do que não veio
Rouba o desassossego tirano
Desfaz o mito, o rito, o desengano:
É o contra ponto do mundano

Larga as rimas, as métricas
Todas as fúteis dialéticas
Esquece o verso perfeito
Liberte as duras garras do tempo
Solta letras contra o Vento
Expele teu sangue pelos dedos
Escrevendo com carne e cerne
Arde o papel, se busque e governe:

Poeme-se

Um comentário:

  1. O escrever liberta a alma...sem dúvida! Mas é preciso saber escrever, empregar como tu, as palavras certas no momento certo...para que o poema se possa tornar imortal!!!
    Beijo carinhoso
    Graça

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