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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Entrega
Ata-me
Com nós firmes da Palavra tua
Deixando-me exposta, de alma nua
Em mortos desejos, furtivos segredos
Amordaça-me
E que o grito na garganta preso
Seja tua carícia, teu maior enlêvo
E assim me conquista a cada encontro, cada degredo
Cria-me
Como vossa coisa e propriedade sagrada
Para que cada fímbria de minha carne
Cada gota de sangue aflorada
Seja entregue de vontade crua e explanada
Que teu toque seja minha herança
Teu prazer, minha única bonança
Tua ordem, meu Paraíso
Meu Dono e Senhor: tudo que mais preciso
Julga-me
Condena-me
Castiga-me
Como juiz e algoz de mim:
Vítima cativa de tua luxúria
Sois meu Princípio, meu Além, meu Fim.
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Entrega
Ata-me
Com nós firmes da Palavra tua
Deixando-me exposta, de alma nua
Em mortos desejos, furtivos segredos
Amordaça-me
E que o grito na garganta preso
Seja tua carícia, teu maior enlêvo
E assim me conquista a cada encontro, cada degredo
Cria-me
Como vossa coisa e propriedade sagrada
Para que cada fímbria de minha carne
Cada gota de sangue aflorada
Seja entregue de vontade crua e explanada
Que teu toque seja minha herança
Teu prazer, minha única bonança
Tua ordem, meu Paraíso
Meu Dono e Senhor: tudo que mais preciso
Julga-me
Condena-me
Castiga-me
Como juiz e algoz de mim:
Vítima cativa de tua luxúria
Sois meu Princípio, meu Além, meu Fim.
3 comentários:
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Gostei do seu poema.
ResponderExcluirFoi escrito com rigor e alma!
Beijinho para si!
Ana
ResponderExcluirTão lindo teus escritos.
Também eu adoraria me entregar a um amor assim.
Milhões de beijos
Ana o tempo é o nosso maior inimigo porque vai adiando visitas que para nós são importantes mas, um dia, acabamos por rasgar os compromissos e procurar o que nos satisfaz e por isso estou aqui hoje. Um beijinho com saudades
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