domingo, 17 de junho de 2012

Reencontro II





Olha
A gente já tinha se perdido nas asas do vento
As sombras desencontradas no Tempo sem tento
Na Dança incessante, nos rodopios da Vida
Que dita sem trégua o Poente, a Partida


E veja
Assim mesmo quis o travesso Destino
Desfazer o nó de entranhado desatino
Tecer com a seda a sede da pele
A Memória esquecida que hoje nos impele


Em tua boca larguei meu melhor sorriso
Deixando marcado com selo preciso
A surpresa saudade que cedo não havia
E a descoberta tardia do que mais se queria


Uniram-se olhos, os salmos das palmas
Murmurando silêncios que de tão desconexos
Mostraram a química que mais que complexa
Nos libera do medo, do risco, do entrave
Costurando as almas em suave alinhave


Mira
O sol nasce agora pelo vão da janela
Emoldurando nossa poesia que já se revela
O Erro, o Acerto, a fiel Tentativa
De reviver a História ainda não escrita:
A prece sem pressa da Nossa Promessa

3 comentários:

  1. Ah o reencontro contido nestes versos...

    Beijos

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  2. E por mais que olhe, por mais que veja, por mais que sintam os lábios, o cheiro, o toque e por mais que erre, que se acerte, sempre haverá aquela tentativa incessante de tentar tudo outra vez.
    De recomeçar, de reencontrar... Afinal, o ser humano é dotado de tentativas.
    Que pureza em sua poesia.

    Beijos, Ana.

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domingo, 17 de junho de 2012

Reencontro II





Olha
A gente já tinha se perdido nas asas do vento
As sombras desencontradas no Tempo sem tento
Na Dança incessante, nos rodopios da Vida
Que dita sem trégua o Poente, a Partida


E veja
Assim mesmo quis o travesso Destino
Desfazer o nó de entranhado desatino
Tecer com a seda a sede da pele
A Memória esquecida que hoje nos impele


Em tua boca larguei meu melhor sorriso
Deixando marcado com selo preciso
A surpresa saudade que cedo não havia
E a descoberta tardia do que mais se queria


Uniram-se olhos, os salmos das palmas
Murmurando silêncios que de tão desconexos
Mostraram a química que mais que complexa
Nos libera do medo, do risco, do entrave
Costurando as almas em suave alinhave


Mira
O sol nasce agora pelo vão da janela
Emoldurando nossa poesia que já se revela
O Erro, o Acerto, a fiel Tentativa
De reviver a História ainda não escrita:
A prece sem pressa da Nossa Promessa

3 comentários:

  1. Ah o reencontro contido nestes versos...

    Beijos

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  2. E por mais que olhe, por mais que veja, por mais que sintam os lábios, o cheiro, o toque e por mais que erre, que se acerte, sempre haverá aquela tentativa incessante de tentar tudo outra vez.
    De recomeçar, de reencontrar... Afinal, o ser humano é dotado de tentativas.
    Que pureza em sua poesia.

    Beijos, Ana.

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