quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O que guardo, o que espero



Na pele guardo lembranças
Sob forma de cicatrizes
O sangue, outrora criança
Lembra das dores, as matrizes

No coração guardo amores
Em desiguais proporções
São seduções de diversos sabores
Que impulsionam minhas ações

Sopro desilusões como vento
Pois na alma permito-me sonhar
Revolvo cada sutil sentimento
Tendo silencio como vizinho e par

O que hoje guardo em mim
Só eu sei o peso, a carga
Tanto chorei, tanto sofri
Quase fiz de meu peito, a perfeita arma

Quero futuro mais ameno
Sem sobressaltos, em sutil cadência
Pouso tranquilo, sem rancores, venenos
Ser mais leve, ter no amor sapiencia

E, o que  há de mais relevante
Ter fé, o recurso de fim e começo
Seguir meu caminho, tal cavaleiro andante
Tendo da Vida, o devido apreço.

12 comentários:

  1. Poetisa Ana Cristina

    Parabéns... lindo poema.Realmente Guardamos amores em desiguais proporções. maravilhoso.

    ResponderExcluir
  2. Nem precisa comentar que o pema tá maravilhoso.
    Mas eu me pergunto: porquê vários dos blogs tem como características dominantes a dor e os sentimentos "tristes"? Enfim, eu senti isso no poema, as lembranças tristes de um amor sigular.

    Boa quinta minha poetisa preferida *--*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Talvez nesta época de minha vida estivesse passando por problemas que refletissem em minha escrita.

      Pode ser, nunca atinei :)

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  3. Olá Ana, pois
    é, da infancia guarda-se tudo, o bom o mau e até se chega a guardar por vezes, algumas coisas, que nada nos dizem. A vida é feita dessas coisas mas há que seguir em frente, embora por vezes, seja muito dificil. O poema é maravilhoso e era bom, que não tivesse nada de si, mas o poeta mesmo que não queira, deixa sempre algo ( senão tudo) de si próprio. Obrigada pela visitinha e pelas carinhosas palavras. Beijócas com muito carinho.

    ResponderExcluir
  4. Fico impressionada , que mesmo com dores a alma ainda possa amar com tanta verdade...
    Beijos e o poema ficou perfeito.

    ResponderExcluir
  5. A excelente conjugação das palavras, eleva o pensamento.

    Beijo

    ResponderExcluir
  6. Guardo o que é bom,,,deixo pra lá o que não é, e tento seguir meu caminho em paz...beijos e um belo dia pra ti.

    ResponderExcluir
  7. Vc tem o dom pra escrever poesias...sempre fico encantada...nesse notei um pouco de tristeza, pesar ou melancolia.

    ResponderExcluir
  8. Ameiii!!!!! Aliás, sou a favor dos que defendem que a pele, o corpo é essencial no que sentimos a fundo. Não há mente sem um corpo!!!

    Fofa, pequei aquele layout num site, minha irmã que me indicou. Mas fic algumas modificações!!
    Bjinhos!!!!

    ResponderExcluir
  9. Dores da infância, que logo se tornam dores da adolescência e assim
    essas dores nos perseguem ...

    Parabéns pelo poema...

    Tenha fé e trovão dará lugar ao arco-íris

    ResponderExcluir
  10. Sôdades minina miga nossa amada e respeitada por todos,sussurras em poética forma e isso me adoçou e me fez feliz!

    bzitus em mãoszitas suas!

    Viva La Vida!

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O que guardo, o que espero



Na pele guardo lembranças
Sob forma de cicatrizes
O sangue, outrora criança
Lembra das dores, as matrizes

No coração guardo amores
Em desiguais proporções
São seduções de diversos sabores
Que impulsionam minhas ações

Sopro desilusões como vento
Pois na alma permito-me sonhar
Revolvo cada sutil sentimento
Tendo silencio como vizinho e par

O que hoje guardo em mim
Só eu sei o peso, a carga
Tanto chorei, tanto sofri
Quase fiz de meu peito, a perfeita arma

Quero futuro mais ameno
Sem sobressaltos, em sutil cadência
Pouso tranquilo, sem rancores, venenos
Ser mais leve, ter no amor sapiencia

E, o que  há de mais relevante
Ter fé, o recurso de fim e começo
Seguir meu caminho, tal cavaleiro andante
Tendo da Vida, o devido apreço.

12 comentários:

  1. Poetisa Ana Cristina

    Parabéns... lindo poema.Realmente Guardamos amores em desiguais proporções. maravilhoso.

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  2. Nem precisa comentar que o pema tá maravilhoso.
    Mas eu me pergunto: porquê vários dos blogs tem como características dominantes a dor e os sentimentos "tristes"? Enfim, eu senti isso no poema, as lembranças tristes de um amor sigular.

    Boa quinta minha poetisa preferida *--*

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    1. Talvez nesta época de minha vida estivesse passando por problemas que refletissem em minha escrita.

      Pode ser, nunca atinei :)

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  3. Olá Ana, pois
    é, da infancia guarda-se tudo, o bom o mau e até se chega a guardar por vezes, algumas coisas, que nada nos dizem. A vida é feita dessas coisas mas há que seguir em frente, embora por vezes, seja muito dificil. O poema é maravilhoso e era bom, que não tivesse nada de si, mas o poeta mesmo que não queira, deixa sempre algo ( senão tudo) de si próprio. Obrigada pela visitinha e pelas carinhosas palavras. Beijócas com muito carinho.

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  4. Fico impressionada , que mesmo com dores a alma ainda possa amar com tanta verdade...
    Beijos e o poema ficou perfeito.

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  5. A excelente conjugação das palavras, eleva o pensamento.

    Beijo

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  6. Guardo o que é bom,,,deixo pra lá o que não é, e tento seguir meu caminho em paz...beijos e um belo dia pra ti.

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  7. Vc tem o dom pra escrever poesias...sempre fico encantada...nesse notei um pouco de tristeza, pesar ou melancolia.

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  8. Ameiii!!!!! Aliás, sou a favor dos que defendem que a pele, o corpo é essencial no que sentimos a fundo. Não há mente sem um corpo!!!

    Fofa, pequei aquele layout num site, minha irmã que me indicou. Mas fic algumas modificações!!
    Bjinhos!!!!

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  9. Dores da infância, que logo se tornam dores da adolescência e assim
    essas dores nos perseguem ...

    Parabéns pelo poema...

    Tenha fé e trovão dará lugar ao arco-íris

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  10. Sôdades minina miga nossa amada e respeitada por todos,sussurras em poética forma e isso me adoçou e me fez feliz!

    bzitus em mãoszitas suas!

    Viva La Vida!

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