segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vida cabocla


Vim de longe, do sertão
Suado, calos na mão
O mar eu quis encontrar
E da cabrocha esquecer o amar.

Lá no ranchinho eu vivia
Plantava e colhia o comer
Tranquilo e só eu vivia
Não conhecia o sofrer.

A cabrocha veio e fincou
No velho coração a enxada
Meu mundo caiu, desabou
Não tive mais olhos pra nada.

Amei seu triste olhar
Sua pele, seu doce arfar
O sangue gelou e ferveu
E o coração de esperança encheu.

Mas um dia, ela se foi
Levando junto meu peito
Corri perna, mundo afora
Não sou o mesmo sujeito.

Saí a procura da moça
E no litoral vim parar
Perdi razão, coragem e força
No meu trôpego caminhar..

Hoje, vivo sem sentir
Com os olhos a embaçar
De mim, estou a fugir
Me procuro em teu encontrar.

6 comentários:

  1. Que maravilhosa poesia.É tua? Linda e cheia de lirismo! Adorei.beijos e gostei desse blog também,chica

    ResponderExcluir
  2. Lindissimo.


    Hoje, vivo sem sentir
    Com os olhos a embaçar
    De mim, estou a fugir
    Me procuro em teu encontrar.

    Adorei
    Beijinhos
    Sonhadora

    ResponderExcluir
  3. Parece uma canção! Tem ritmo, graça e conta uma bela história.



    Muito bonito!

    ResponderExcluir
  4. LINDA ESSA VIDA CABOCLA ESCRITA EM VERSO RIMADO E CONHECEDOR DA REALIDADE

    OBRIGADA PELA VISITA

    BEIJO

    ResponderExcluir
  5. "Ama e faz o que quiseres.
    Se calares, calarás com amor;
    se gritares, gritarás com amor;
    se corrigires, corrigirás com amor;
    se perdoares,perdoarás com amor.
    Se tiveres o amor enraizado em ti,
    nenhuma coisa senão
    o amor serão os teusfrutos."

    (Santo Agostinho)

    Desejo uma linda semana com muito amor, paz e carinho.
    Abraços com todo meu carinho.

    ResponderExcluir
  6. Porreta! com certeza acontece sim tal e qual sua poesia!

    A moça sabe das coisas!

    bjs
    O Sibarita

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vida cabocla


Vim de longe, do sertão
Suado, calos na mão
O mar eu quis encontrar
E da cabrocha esquecer o amar.

Lá no ranchinho eu vivia
Plantava e colhia o comer
Tranquilo e só eu vivia
Não conhecia o sofrer.

A cabrocha veio e fincou
No velho coração a enxada
Meu mundo caiu, desabou
Não tive mais olhos pra nada.

Amei seu triste olhar
Sua pele, seu doce arfar
O sangue gelou e ferveu
E o coração de esperança encheu.

Mas um dia, ela se foi
Levando junto meu peito
Corri perna, mundo afora
Não sou o mesmo sujeito.

Saí a procura da moça
E no litoral vim parar
Perdi razão, coragem e força
No meu trôpego caminhar..

Hoje, vivo sem sentir
Com os olhos a embaçar
De mim, estou a fugir
Me procuro em teu encontrar.

6 comentários:

  1. Que maravilhosa poesia.É tua? Linda e cheia de lirismo! Adorei.beijos e gostei desse blog também,chica

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  2. Lindissimo.


    Hoje, vivo sem sentir
    Com os olhos a embaçar
    De mim, estou a fugir
    Me procuro em teu encontrar.

    Adorei
    Beijinhos
    Sonhadora

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  3. Parece uma canção! Tem ritmo, graça e conta uma bela história.



    Muito bonito!

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  4. LINDA ESSA VIDA CABOCLA ESCRITA EM VERSO RIMADO E CONHECEDOR DA REALIDADE

    OBRIGADA PELA VISITA

    BEIJO

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  5. "Ama e faz o que quiseres.
    Se calares, calarás com amor;
    se gritares, gritarás com amor;
    se corrigires, corrigirás com amor;
    se perdoares,perdoarás com amor.
    Se tiveres o amor enraizado em ti,
    nenhuma coisa senão
    o amor serão os teusfrutos."

    (Santo Agostinho)

    Desejo uma linda semana com muito amor, paz e carinho.
    Abraços com todo meu carinho.

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  6. Porreta! com certeza acontece sim tal e qual sua poesia!

    A moça sabe das coisas!

    bjs
    O Sibarita

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