Suado, calos na mão
O mar eu quis encontrar
E da cabrocha esquecer o amar.
Lá no ranchinho eu vivia
Plantava e colhia o comer
Tranquilo e só eu vivia
Não conhecia o sofrer.
A cabrocha veio e fincou
No velho coração a enxada
Meu mundo caiu, desabou
Não tive mais olhos pra nada.
Amei seu triste olhar
Sua pele, seu doce arfar
O sangue gelou e ferveu
E o coração de esperança encheu.
Mas um dia, ela se foi
Levando junto meu peito
Corri perna, mundo afora
Não sou o mesmo sujeito.
Saí a procura da moça
E no litoral vim parar
Perdi razão, coragem e força
No meu trôpego caminhar..
Hoje, vivo sem sentir
Com os olhos a embaçar
De mim, estou a fugir
Me procuro em teu encontrar.
Que maravilhosa poesia.É tua? Linda e cheia de lirismo! Adorei.beijos e gostei desse blog também,chica
ResponderExcluirLindissimo.
ResponderExcluirHoje, vivo sem sentir
Com os olhos a embaçar
De mim, estou a fugir
Me procuro em teu encontrar.
Adorei
Beijinhos
Sonhadora
Parece uma canção! Tem ritmo, graça e conta uma bela história.
ResponderExcluirMuito bonito!
LINDA ESSA VIDA CABOCLA ESCRITA EM VERSO RIMADO E CONHECEDOR DA REALIDADE
ResponderExcluirOBRIGADA PELA VISITA
BEIJO
"Ama e faz o que quiseres.
ResponderExcluirSe calares, calarás com amor;
se gritares, gritarás com amor;
se corrigires, corrigirás com amor;
se perdoares,perdoarás com amor.
Se tiveres o amor enraizado em ti,
nenhuma coisa senão
o amor serão os teusfrutos."
(Santo Agostinho)
Desejo uma linda semana com muito amor, paz e carinho.
Abraços com todo meu carinho.
Porreta! com certeza acontece sim tal e qual sua poesia!
ResponderExcluirA moça sabe das coisas!
bjs
O Sibarita