.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Troco
Se queres saber de onde venho
Moro dentro de uma história que tenho
E que só hoje atrevo-me a contar
Quem só sonha e não se disponha
A realizar o que a Vida oferece
Na verdade nem merece
Sua sorte versejar
Por que o sol no longínquo horizonte
Apagou-se, qual seca fonte
Quando assistiu a primeira lágrima a rolar
E a palavra do lábio a calar?
Por que a Lua que é guia
Não oferta com maestria
Sua luz ao caminhar
Para quem esquece que todo amor
É presente, é flor e dor
E deve ser pôsto a cantar?
Digo, pois me entristeço
Sou quem as vezes esqueço
Do calor que me é oferecido
Sem pudor ou falsos idos.
Sou a flor que ninguém colheu
O rouxinol mudo do canto seu
Sou a árvore sem flor ou fruto
O diamante de tal forma bruto
Que não se consegue lapidar
Pois quando o amor bateu-me a porta
Não atendi, fingi-me de morta
E assim, o destino apronta
Quando qualquer alma tonta
Insiste em desdenhar seu presente
E o troco logo sente
E hoje, a procurar a tal felicidade
No peito só encontro a saudade
Do sonho perdido que nunca aconteceu
Sonho meu...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Troco
Se queres saber de onde venho
Moro dentro de uma história que tenho
E que só hoje atrevo-me a contar
Quem só sonha e não se disponha
A realizar o que a Vida oferece
Na verdade nem merece
Sua sorte versejar
Por que o sol no longínquo horizonte
Apagou-se, qual seca fonte
Quando assistiu a primeira lágrima a rolar
E a palavra do lábio a calar?
Por que a Lua que é guia
Não oferta com maestria
Sua luz ao caminhar
Para quem esquece que todo amor
É presente, é flor e dor
E deve ser pôsto a cantar?
Digo, pois me entristeço
Sou quem as vezes esqueço
Do calor que me é oferecido
Sem pudor ou falsos idos.
Sou a flor que ninguém colheu
O rouxinol mudo do canto seu
Sou a árvore sem flor ou fruto
O diamante de tal forma bruto
Que não se consegue lapidar
Pois quando o amor bateu-me a porta
Não atendi, fingi-me de morta
E assim, o destino apronta
Quando qualquer alma tonta
Insiste em desdenhar seu presente
E o troco logo sente
E hoje, a procurar a tal felicidade
No peito só encontro a saudade
Do sonho perdido que nunca aconteceu
Sonho meu...
15 comentários:
[sentir o seu coração batendo à flor da pele, à flor da mão, dentro do dedo que se move pela palavra adentro, tornando-a possível, é tão gratificante como encostar o ouvido na terra para escutar o que no diz o nosso mundo, a nossa palavra lavrada]
ResponderExcluir
um dez cem meus abraços, Querida Amiga Ana
na luz
Leonardo B.- Anônimo1 de abril de 2010 às 14:53
Ana
ResponderExcluir
Texto nota dez!!!!!!!!!!
Você sabe que quando minha esposa teve cancer e quase morreu, fiquei igual a você, podiam cair do meu lado seja lá com o que fosse que eu não sentia nada. Ficava as vezes perplexo com minhas atitudes tão diferentes. Mas foi a necessidade que eu tive de endurecer o coração para poder lutar por ela, sempre sendo forte que me fez ficar assim. Levei anos para voltar ao meu normal sentimentalista.
Ana, como você sabe perdi meu Blog original na confusão que o Blogger está acarretando com vários amigos nossos, por isso te peço que seja minha seguidora nesse novo espaço.
Abs
...
ResponderExcluirGosto mesmo das tuas letrinhas.
Beijos pra vc.
...
Ana, temos tantos sonhos, do amor nos batendo a porta, da felicidade nos encontrando sem demora! Mais não podemos perder jamais este desejo de ser feliz!
ResponderExcluirUm beijo, adoro suas palavras!
[sentir o seu coração batendo à flor da pele, à flor da mão, dentro do dedo que se move pela palavra adentro, tornando-a possível, é tão gratificante como encostar o ouvido na terra para escutar o que no diz o nosso mundo, a nossa palavra lavrada]
ResponderExcluirum dez cem meus abraços, Querida Amiga Ana
na luz
Leonardo B.
Temos que fazer a roda girar, achar nossa felicidade...Lindo,Ana!um beijo,tudo de bom,chica
ResponderExcluirAna querida,
ResponderExcluirFeliz Páscoa!
"Que a alegria da ressureição de Cristo esteja em sua vida hoje e sempre!"
Beijos
Mari
Achei lindo mas senti uma certa tristeza na personagem do poema, que os sonhos perdidos sejam resgatados.
ResponderExcluirAinda há tempo de fazer esse sonho acontecer.... vamos tentar.
ResponderExcluirBeijos, Ana... desculpe minha ausência... estava com meu avô doente.
Triste vida a que de quem tem saudades do sonho.
ResponderExcluiromovente seu poema.
beijos
Não podemos deixar de atender a porta, seja quem for que esteja batendo.
ResponderExcluirBelíssimo!
Deixa te perguntar: já publicaste algum livro?
Beijo.
Ana
ResponderExcluirTexto nota dez!!!!!!!!!!
Você sabe que quando minha esposa teve cancer e quase morreu, fiquei igual a você, podiam cair do meu lado seja lá com o que fosse que eu não sentia nada. Ficava as vezes perplexo com minhas atitudes tão diferentes. Mas foi a necessidade que eu tive de endurecer o coração para poder lutar por ela, sempre sendo forte que me fez ficar assim. Levei anos para voltar ao meu normal sentimentalista.
Ana, como você sabe perdi meu Blog original na confusão que o Blogger está acarretando com vários amigos nossos, por isso te peço que seja minha seguidora nesse novo espaço.
Abs
Minha querida amiga
ResponderExcluirLindo teu poema, um pouco nostálgico mas belo.
Desejo uma Páscoa muito feliz, junto de todos os que te são queridos.
E hoje, a procurar a tal felicidade
No peito só encontro a saudade
Do sonho perdido que nunca aconteceu
Sonho meu...
Belo
Beijinhos
Sonhadora
As vezes nos fechamos ao novo e nos calamos a dor de um passado. Isso fecha nossos olhos a felicidade que pode estar as portas.
ResponderExcluirLindo de viver teu poema. Bjos achocolatados!
Ana lindíssimas as palavras, mas que triste alguém ter-se feito de morto quando o amor bateu à porta. Infelizmente acontece.
ResponderExcluirUm beijo e boa Páscoa
Um texto pra lá de encaixado comigo.Amei.Você deu um show,Ana.Obrigado pelo aconchego de suas palavras sempre. Beijos e feliz páscoa
ResponderExcluirAi Deus!
ResponderExcluirDeus nos livre de não atender essa porta quando bater!Fogo é que a minha tá mesmo fechada...
Milhões de beijos