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terça-feira, 30 de março de 2010
Carta a Meu Dono
(imagem retirada do Flirck)
Olho-te, com tudo que sou e serei
Amo-te, com toda força que sei
Venero cada passo que dás
Pois de um deles sempre estou atrás
Te seguindo como sombra guiada
Tal é o zelo como de mãe parida guardada
Nada peço, desdenho qualquer posse
Só o que à sobrevivencia baste a sorte
Um lugar para domir, conforme ninho
Um afago, quem sabe, um carinho...
Mas acima de tudo, desejo
Mais do que a mim mesmo ensejo
Alguém a quem velar o sono
Quero alguém para chamar
"Meu Dono"
Ah, e tanto em troca darei
Teu chôro, no escuro, entenderei
Teu silêncio, em mim sempre gritará
Minha presença, fiel, em tua alma constará.
Teu andar hei de acompanhar
Mesmo que as vezes tua mão seja bruta
Mesmo com teu desdenhar que machuca
E o que verdadeiramente me dói
É quando sua indiferença me destrói.
Te acompanharei até o Fim
Te guiarei quando os olhos faltarem
Te apoiarei quando as pernas falharem
Serei tua coberta na noite fria
E tua alegria na solidão sombria.
E, ao jogarem por ti a terra
Ao Final, quando tudo se encerra
Uivarei à Lua teus louvores
Cantarei por ti todos os meus amores
E reportarei aos Céus o último velar de teu Sono
Tendo a honra de ter te chamado
"Meu Dono"
Assinado: Teu Cão
*Essa postagem faz parte da quarta edição do Mil Palavras*
Olho-te, com tudo que sou e serei
Amo-te, com toda força que sei
Venero cada passo que dás
Pois de um deles sempre estou atrás
Te seguindo como sombra guiada
Tal é o zelo como de mãe parida guardada
Nada peço, desdenho qualquer posse
Só o que à sobrevivencia baste a sorte
Um lugar para domir, conforme ninho
Um afago, quem sabe, um carinho...
Mas acima de tudo, desejo
Mais do que a mim mesmo ensejo
Alguém a quem velar o sono
Quero alguém para chamar
"Meu Dono"
Ah, e tanto em troca darei
Teu chôro, no escuro, entenderei
Teu silêncio, em mim sempre gritará
Minha presença, fiel, em tua alma constará.
Teu andar hei de acompanhar
Mesmo que as vezes tua mão seja bruta
Mesmo com teu desdenhar que machuca
E o que verdadeiramente me dói
É quando sua indiferença me destrói.
Te acompanharei até o Fim
Te guiarei quando os olhos faltarem
Te apoiarei quando as pernas falharem
Serei tua coberta na noite fria
E tua alegria na solidão sombria.
E, ao jogarem por ti a terra
Ao Final, quando tudo se encerra
Uivarei à Lua teus louvores
Cantarei por ti todos os meus amores
E reportarei aos Céus o último velar de teu Sono
Tendo a honra de ter te chamado
"Meu Dono"
Assinado: Teu Cão
*Essa postagem faz parte da quarta edição do Mil Palavras*
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terça-feira, 30 de março de 2010
Carta a Meu Dono
(imagem retirada do Flirck)
Olho-te, com tudo que sou e serei
Amo-te, com toda força que sei
Venero cada passo que dás
Pois de um deles sempre estou atrás
Te seguindo como sombra guiada
Tal é o zelo como de mãe parida guardada
Nada peço, desdenho qualquer posse
Só o que à sobrevivencia baste a sorte
Um lugar para domir, conforme ninho
Um afago, quem sabe, um carinho...
Mas acima de tudo, desejo
Mais do que a mim mesmo ensejo
Alguém a quem velar o sono
Quero alguém para chamar
"Meu Dono"
Ah, e tanto em troca darei
Teu chôro, no escuro, entenderei
Teu silêncio, em mim sempre gritará
Minha presença, fiel, em tua alma constará.
Teu andar hei de acompanhar
Mesmo que as vezes tua mão seja bruta
Mesmo com teu desdenhar que machuca
E o que verdadeiramente me dói
É quando sua indiferença me destrói.
Te acompanharei até o Fim
Te guiarei quando os olhos faltarem
Te apoiarei quando as pernas falharem
Serei tua coberta na noite fria
E tua alegria na solidão sombria.
E, ao jogarem por ti a terra
Ao Final, quando tudo se encerra
Uivarei à Lua teus louvores
Cantarei por ti todos os meus amores
E reportarei aos Céus o último velar de teu Sono
Tendo a honra de ter te chamado
"Meu Dono"
Assinado: Teu Cão
*Essa postagem faz parte da quarta edição do Mil Palavras*
Olho-te, com tudo que sou e serei
Amo-te, com toda força que sei
Venero cada passo que dás
Pois de um deles sempre estou atrás
Te seguindo como sombra guiada
Tal é o zelo como de mãe parida guardada
Nada peço, desdenho qualquer posse
Só o que à sobrevivencia baste a sorte
Um lugar para domir, conforme ninho
Um afago, quem sabe, um carinho...
Mas acima de tudo, desejo
Mais do que a mim mesmo ensejo
Alguém a quem velar o sono
Quero alguém para chamar
"Meu Dono"
Ah, e tanto em troca darei
Teu chôro, no escuro, entenderei
Teu silêncio, em mim sempre gritará
Minha presença, fiel, em tua alma constará.
Teu andar hei de acompanhar
Mesmo que as vezes tua mão seja bruta
Mesmo com teu desdenhar que machuca
E o que verdadeiramente me dói
É quando sua indiferença me destrói.
Te acompanharei até o Fim
Te guiarei quando os olhos faltarem
Te apoiarei quando as pernas falharem
Serei tua coberta na noite fria
E tua alegria na solidão sombria.
E, ao jogarem por ti a terra
Ao Final, quando tudo se encerra
Uivarei à Lua teus louvores
Cantarei por ti todos os meus amores
E reportarei aos Céus o último velar de teu Sono
Tendo a honra de ter te chamado
"Meu Dono"
Assinado: Teu Cão
*Essa postagem faz parte da quarta edição do Mil Palavras*
17 comentários:
- Anônimo30 de março de 2010 às 09:01
Que lindo poema Ana já tinha saudades...
ResponderExcluir
Nada como o afecto e a dedicação do nosso mais fiel amigo =) - Anônimo30 de março de 2010 às 16:34
Ana fui lá ver ao palavras mil, estava a querer participar também mas não entendi nadinha, tudo o que énovo faz-me um bocadinho de confusão tenho sempre preciso de ajuda, ajudas-me? obrigada, beijo
ResponderExcluir - Anônimo30 de março de 2010 às 16:34
A fidelidade do amor de um cão é comovente e deveria exisitir entre todos os que se amam.
ResponderExcluir
Um beijo
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Lindo, Lindo, Lindo!!
ResponderExcluirSem Palavras!!
Tenha um bom dia!!
beijocas
Poxa Ana, fiquei até emocionada, sempre amei cães e agora, como a mais nova dona de uma fofa, estou encantada!! LINDO....grandes beijos
ResponderExcluirMaravilhosa tua participação!beijos,chica
ResponderExcluirQue lindo poema Ana já tinha saudades...
ResponderExcluirNada como o afecto e a dedicação do nosso mais fiel amigo =)
Esses anjos que Deus coloca em nossas vidas para nos amar incondicionalmente merecem sempre ser amados e homenageados.
ResponderExcluirbjo
E o cão não é o melhor amigo do homem?
ResponderExcluir=)
Beijo,
Nara
Que linda participação.
ResponderExcluirA tua poesia me encanta!
Os cães são os seres mais leais que já vi.
Assim deveria ser todo o amor, troca, reciprocidade.
ResponderExcluirMuito belo.
beijo
Minha querida
ResponderExcluirAdorei...sem mais palavras.
Beijinhos
Sonhadora
Sei lá. De repente fico pensando se o que queremos no fundo não é apenas sentir gratidão, mesmo que ela venha de um cão.
ResponderExcluirAbraços.
Ana fui lá ver ao palavras mil, estava a querer participar também mas não entendi nadinha, tudo o que énovo faz-me um bocadinho de confusão tenho sempre preciso de ajuda, ajudas-me? obrigada, beijo
ResponderExcluirA fidelidade do amor de um cão é comovente e deveria exisitir entre todos os que se amam.
ResponderExcluirUm beijo
Nossa Ana, embora o texto tenha se revelado para mim no final, relendo o compreendi melhor.
ResponderExcluirViva aos nossos bichanos.
Um beijo,
Isadora
Linda participação.
ResponderExcluirPenso que um fiel cão sente assim.
Gostei muito.
beijos
Um grande amor mesmo em forma de poesia....gostei dmeais daqui...e boa sorte a nos ne??
ResponderExcluirbjao...fique com Deus
Magnifíco, Ana!
ResponderExcluirBela poesia... cheguei até a sentir a melodia. Que falta me fez um violão agora. Rs'
Linda participação!
Feliz Páscoa!
Belíssimo poema!!!
ResponderExcluirQuanta emoção... não pude conter minhas lágrimas.
Parabéns
Beijos e Feliz Páscoa