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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Em meu Peito
A solidão,em um momento frio
Construiu um alto muro
Rodeado pelo escuro.
E por mais que eu quisesse
Relembrar aquela prece
(onde pedia com cuidado
mais leveza nesse chão)
Não consegui por me envolver
Em silencioso entorpecer.
Em meu peito enganado
Já encerrei tanta ilusão
Que por mais que tenha errado
Não merecia este coração
Novamente torturado sem razão.
Ele já está um tanto cansado
De ser só subjugado
Sem trégua para escapar
De loucuras e lembranças a ameaçar.
Em meu peito de esperança
Recomeço nova dança
Na certeza de nova era
Mais amante, mais sincera:
Voce chegou e se doou
Em um instante crucial
Onde descobri afinal
Que o amor chegou de manso
Rasurando todo o ranço
Deixado por quem fez tanto mal.
Em meu peito de amor
Esqueci de todo inverno
Aqueci-me com o verão
Que seus abraços provocam.
E chegando a primavera
Em começo tão especial
Desejo que seja eterno
Que seja tudo que espero
Que eu viva sem medo
Que viaje sem segredo
Pelas vias francas da emoção
Que compõem meu coração.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Em meu Peito
A solidão,em um momento frio
Construiu um alto muro
Rodeado pelo escuro.
E por mais que eu quisesse
Relembrar aquela prece
(onde pedia com cuidado
mais leveza nesse chão)
Não consegui por me envolver
Em silencioso entorpecer.
Em meu peito enganado
Já encerrei tanta ilusão
Que por mais que tenha errado
Não merecia este coração
Novamente torturado sem razão.
Ele já está um tanto cansado
De ser só subjugado
Sem trégua para escapar
De loucuras e lembranças a ameaçar.
Em meu peito de esperança
Recomeço nova dança
Na certeza de nova era
Mais amante, mais sincera:
Voce chegou e se doou
Em um instante crucial
Onde descobri afinal
Que o amor chegou de manso
Rasurando todo o ranço
Deixado por quem fez tanto mal.
Em meu peito de amor
Esqueci de todo inverno
Aqueci-me com o verão
Que seus abraços provocam.
E chegando a primavera
Em começo tão especial
Desejo que seja eterno
Que seja tudo que espero
Que eu viva sem medo
Que viaje sem segredo
Pelas vias francas da emoção
Que compõem meu coração.
22 comentários:
Adoro passar aqui. Adoro a delicadeza de suas palavras. Acho que todos nós temos cicatrizes de eventos passados. Elas tem que servir de aprendizado, mas não de algemas. Precisamos lembrar, para não repetir erros, mas não para ficar procurando semelhanças e nos intimidarmos. É difícil esse equilíbrio, né?
ResponderExcluir
Beijos.- Anônimo23 de abril de 2010 às 08:00
beijinhos Ana, o equilíbrio do coração é quase como um trapézio sem rede amiga, a gente faz tudo para não cair
ResponderExcluir - Anônimo23 de abril de 2010 às 08:36
Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Blog O Livro dos Dois Dias do Everton Russo, cuja literatura adoro. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Divulgar é preciso! Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado, além sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs
ResponderExcluir
Narroterapia:
Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.
Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.
Abraços
http://narroterapia.blogspot.com/ - Anônimo23 de abril de 2010 às 11:21
Olá, Ana! Maravilhoso poema de amor!
ResponderExcluir
Bjos na alma! - Anônimo23 de abril de 2010 às 18:35
Somos humanos, limitados como sempre fomos e haveremos de ser.Mas amando somos mais do que o possível.
ResponderExcluir
Um beijo
Adoro passar aqui. Adoro a delicadeza de suas palavras. Acho que todos nós temos cicatrizes de eventos passados. Elas tem que servir de aprendizado, mas não de algemas. Precisamos lembrar, para não repetir erros, mas não para ficar procurando semelhanças e nos intimidarmos. É difícil esse equilíbrio, né?
ResponderExcluirBeijos.
beijinhos Ana, o equilíbrio do coração é quase como um trapézio sem rede amiga, a gente faz tudo para não cair
ResponderExcluirLindas palavras...
ResponderExcluirNo início preocupação.. no final abri meu sorriso!
Celebre esse amor!
bj
Muito lindo,Ana!um ótimo fim de semana,beijos,chica
ResponderExcluirOlá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Blog O Livro dos Dois Dias do Everton Russo, cuja literatura adoro. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Divulgar é preciso! Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado, além sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs
ResponderExcluirNarroterapia:
Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.
Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.
Abraços
http://narroterapia.blogspot.com/
Viaje nas asas do amor, deleite-se com os desejos do teu coração.
ResponderExcluirBeijo.
Lindo poema amiga
ResponderExcluirbeijos
Lindo, Lindo!
ResponderExcluirOi Ana Cris
ResponderExcluirComo eh bom esse amor que chega e dissipa o inverno nao eh mesmo...
hoje ler suas palavras deu aquele gosto de dia que se precisa viver neh...
afinal por maiores que sejam os muros, a gente sempre arruma um jeito de pula-los...
Ou sai andando e contorna... rs
Um bjo
Desejo que seja eterno *-*
ResponderExcluirAiai, cê é maravilhosa quando escreve!
Beijo,
Nara
Olá, Ana! Maravilhoso poema de amor!
ResponderExcluirBjos na alma!
Sublime, Ana. Feliz por estar aqui de novo com vocês. Beijão
ResponderExcluirem meu peito de amor, esqueci de todo o inverno...belo, muito completo, o amor faz esquecer as guerras, as durezas da vida e até pq não, o inverno, uma belezura, adorei, pra vc minha linda bjos, bjos e bjosssssssssssssss
ResponderExcluirMenina, sempre tem alguém para nos salvar nos nossos momentos mais negros...
ResponderExcluirE poesia bonita.
Fique com Deus, menina Ana Cristina.
Um abraço.
A corda bamba do coração...nada fácil de trilhar, mas compensa, não é.
ResponderExcluirBeijo com carinho e ótimo final de semana.
Somos humanos, limitados como sempre fomos e haveremos de ser.Mas amando somos mais do que o possível.
ResponderExcluirUm beijo
Oi Ana! Passei pra te ler. suas palavras me acalmam e me lêem mesmo antes de vir aqui.
ResponderExcluirbjão!!!
Estou encantada! :)
ResponderExcluirbeijo e bom final de semana
Em meu peito existe tambem essa busca,,,esse vazio,,,esses versos todos pra tentar entender o que é a vida e o que ela me reserva....beijos querida e um belo sabado pra ti.
ResponderExcluirOi querida
ResponderExcluirDesculpa a sumida nesses dias, semana de provas...Mas vou ler e comentar todos seus poemas maravilhosos.
Esse por sinal belíssimo!!! Em teu peito bate a vida e a poesia nasce e cresce.
Gostei da forma como saiu da dor para a esperança.
Milhões de beijos
Ainda preciso de uma renovada e de alguém que aqueça de novo meu coração que está tão magoado e triste.
ResponderExcluirLinda, desculpe a ausência, mas a correria do dia - a -dia, me fez ficar longe desse mundo que tanto adoro....
ResponderExcluirUm beijo e linda semana pra vc!!!