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terça-feira, 20 de abril de 2010
Iguais
Encaro rostos tão desiguais
Gente que vive e ama
Amarga e reclama
E sorri no final.
Todos os dias me tocam
Em certeza, o coração
Os bailarinos da vida
Maestros da minha ilusão
São tristes palhaços sozinhos
Embaixo da lona da minha emoção.
Na multidão me perco
E me misturo aos sentimentos
De pessoas que estão
A olhar pelo chão
A procurar um trabalho
Em troca do pão.
São emoções talvez iguais
Ou tão diferentes
De um povo sofrido
Gente como a gente
Que ri e que chora
Tocando para frente.
Ser diferente é ser indiferente
É não notar que esse ao seu lado
Também é irmão
É compreender da vida a missão:
Esse milagre tão puro
Tão claro e tão obscuro
Que se chama compaixão.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Iguais
Encaro rostos tão desiguais
Gente que vive e ama
Amarga e reclama
E sorri no final.
Todos os dias me tocam
Em certeza, o coração
Os bailarinos da vida
Maestros da minha ilusão
São tristes palhaços sozinhos
Embaixo da lona da minha emoção.
Na multidão me perco
E me misturo aos sentimentos
De pessoas que estão
A olhar pelo chão
A procurar um trabalho
Em troca do pão.
São emoções talvez iguais
Ou tão diferentes
De um povo sofrido
Gente como a gente
Que ri e que chora
Tocando para frente.
Ser diferente é ser indiferente
É não notar que esse ao seu lado
Também é irmão
É compreender da vida a missão:
Esse milagre tão puro
Tão claro e tão obscuro
Que se chama compaixão.
33 comentários:
- Anônimo20 de abril de 2010 às 10:50
A realidade nunca será um conto de fadas, por isso não podemos viver alienados como se não fosse conosco o que se passa além de nós. Tudo é conosco, de uma forma ou de outra nos afeta, por isso devemos nos abrir a compaixão. Lindo poema!
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Bjos na alma. Ana Cristina, amei este poema. É exatamente o que fazemos, nos identificamos com os mais próximos, os que tem nome e rosto. Por estes temos compaixão. Os demais, chamamos povo, como se não fossem seres. `Precisamos olhar para as pessoas, nos aproximar. Assim fica mais fácil entender o outro, né?
ResponderExcluir
Lindo!
Beijos.- Anônimo20 de abril de 2010 às 11:10
É sempre tão bom vira aqui Ana, tu já sabes como eu amo os teus poemas, aqui me sinto em casa. A compaixão é de facto uma qualidade que temos que fazer sobressair para conseguirmos espalha-la pelos outros. Beijinhos.
ResponderExcluir [por detrás do semblante de cada um, cada qual, e por muito que se tente, é território desconhecido, tão difícil de imaginar... e não é necessário sair à rua; basta deambular por aqui, por entre os tantos sorrisos solitários, máscaras permanentes de tantos infelizes carnavais... ainda que seja fáceis de descortinar os sinais de alerta!]
ResponderExcluir
um imenso abraço, Ana
que estejamos atentos ao que nos rodeia, ao que nos cabe "cá dentro"
Leonardo B.Muito bonito e profundo. Somos todos iguais no sentido de sermos humanos, a diferença está na forma como encaramos a vida, os outros, o amor, tudo o que nos rodeia. Algumas pessoas usam ainda uma capa para esconder o verdadeiro "eu".
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________________________
SÓ PRA IMPLICAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR...SEM CTRL C CTRL V! RS.....
Sua opção de comentário não me deixa comentar de dida, a caixinha não abre! Aí a noite quando chego em casa, venho aqui!
As fotos das mãos valorizaram ainda mais essas suas palavras que não se esgotam!Ô mente boa essa hein! Vou te carregar um dia lá na rádio pra falar disso!!!! rs!!!
Super beijo!!! E obrigada pela sua presença constante, isso afaga meu "heartizinho"...rs...
tô abobada hoje....Todos iguais...mas todos diferentes: pela solidão, miséria, falta de compreensão, marginalizados social e familiarmnte...
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O teu poema é um grito de atenção para este irmão que, a nosso lado, passa fome e vive na pobreza. Pudessem as tuas palavras tocar o coração de todos e não ficassem indiferentes..áqueles que tambem são gente!!
Beijo amigo
Graça
Somos todos muito parecidos em sentimentos, agonias, desejos e anseios....somos todos humanos!! Lindo poema!! Vida faz um mês conosco hoje, tem um post com fotos novas, depois de uma olhada!! Obrigada pelo carinho com ela, beijocas
ResponderExcluirA realidade nunca será um conto de fadas, por isso não podemos viver alienados como se não fosse conosco o que se passa além de nós. Tudo é conosco, de uma forma ou de outra nos afeta, por isso devemos nos abrir a compaixão. Lindo poema!
ResponderExcluirBjos na alma.
Ana Cristina, amei este poema. É exatamente o que fazemos, nos identificamos com os mais próximos, os que tem nome e rosto. Por estes temos compaixão. Os demais, chamamos povo, como se não fossem seres. `Precisamos olhar para as pessoas, nos aproximar. Assim fica mais fácil entender o outro, né?
ResponderExcluirLindo!
Beijos.
É sempre tão bom vira aqui Ana, tu já sabes como eu amo os teus poemas, aqui me sinto em casa. A compaixão é de facto uma qualidade que temos que fazer sobressair para conseguirmos espalha-la pelos outros. Beijinhos.
ResponderExcluirE no fim,somos todos iguais na diferença.
ResponderExcluirAdorei estes versos teus!
abraços,
Things Of The Soul.
A vida sempre nos cerca, mesmo que pensemos que estejamos sozinhos...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Ana Cristina.
Um abraço.
[por detrás do semblante de cada um, cada qual, e por muito que se tente, é território desconhecido, tão difícil de imaginar... e não é necessário sair à rua; basta deambular por aqui, por entre os tantos sorrisos solitários, máscaras permanentes de tantos infelizes carnavais... ainda que seja fáceis de descortinar os sinais de alerta!]
ResponderExcluirum imenso abraço, Ana
que estejamos atentos ao que nos rodeia, ao que nos cabe "cá dentro"
Leonardo B.
Ah...belíssimo. Acho que se mais pessoas tivessem compaixão pelo seu semelhante as coisas seriam melhores e muito diferentes.
ResponderExcluirMaravilhosamente inspirado!!!
ResponderExcluirDo começo ao fim.
bjo
Essa igualdade em emoções nos tornam muito especiais!
ResponderExcluirUm beijo Ana!
Minha querida Ana
ResponderExcluirMaravilhoso e profundo o teu poema.
Todos diferentes, mas todos iguais.
Beijinhos
Sonhadora
Ana,
ResponderExcluirEsse milagre tão puro
Tão claro e tão obscuro
Que se chama compaixão.
Com paixão a gente vive e ama, sofre e aprende...mas se não tivermos compaixão...de que adianta vivem com paixão?
Beijos
Mari
Muito bonito e profundo. Somos todos iguais no sentido de sermos humanos, a diferença está na forma como encaramos a vida, os outros, o amor, tudo o que nos rodeia. Algumas pessoas usam ainda uma capa para esconder o verdadeiro "eu".
ResponderExcluirSomos diferentes sendo iguais, né?
ResponderExcluirBeijo,
Nara
ser diferente, é ser indiferente...beleza, gostei muito vc esteve iluminada, pra vc bjos, bjsoe bjossssssssssssss
ResponderExcluirPoetisa Ana
ResponderExcluirOlhas a vida com a alma... a verbaliza com poemas...e recebemos como prêmio sua emoção, em palavras. um grande abraço
Lindo Ana, falou muito bonito de algo tão dificil como a compaixão.
ResponderExcluirbeijos
Muito bonito e profundo. Somos todos iguais no sentido de sermos humanos, a diferença está na forma como encaramos a vida, os outros, o amor, tudo o que nos rodeia. Algumas pessoas usam ainda uma capa para esconder o verdadeiro "eu".
ResponderExcluir________________________
SÓ PRA IMPLICAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR...SEM CTRL C CTRL V! RS.....
Sua opção de comentário não me deixa comentar de dida, a caixinha não abre! Aí a noite quando chego em casa, venho aqui!
As fotos das mãos valorizaram ainda mais essas suas palavras que não se esgotam!Ô mente boa essa hein! Vou te carregar um dia lá na rádio pra falar disso!!!! rs!!!
Super beijo!!! E obrigada pela sua presença constante, isso afaga meu "heartizinho"...rs...
tô abobada hoje....
a indiferença preenche hoje a alma da humanidade é preciso saber lutar contra essa insanidade.
ResponderExcluirConcordo plenamente, não podemos ser indiferentes,,,não existem diferenças nas pessoas,,,inventamos isso por algum motivo,,,e pior,,,acabamos acreditando nisso...que realmente exista.....um beijo de bom dia pra ti...otimo feriado.
ResponderExcluirE tudo seria tão mais facil se a compaixão se espalhasse pelo mundo...
ResponderExcluirLindo demais o poema...
Bjos achocolatados
"Um andar solitário entre a gente"
ResponderExcluirEm busca da compreensão
Unir pedaços partidos
Entender a multidão...
Mais um belo poema! ;)
ResponderExcluirLembrei da música tocando em frente.
É preciso tocar em frente, mas sem esqueçar de ajudar os outros a tocarem suas vidas de uma forma mais alegre e melhor.
Beijo.
Compaixão... prática do amor incondicional.
ResponderExcluirUma mensagem necessária, só não era prescindível que se fizesse tão bom poema. O que faz desta mensagem ainda mais importante, e agora linda.
ResponderExcluirF.M.
Acho q os sentimentos serão serão os mesmo, o que muda é a forma de sentir, e isto varia de coração para coração.
ResponderExcluirTodos iguais...mas todos diferentes: pela solidão, miséria, falta de compreensão, marginalizados social e familiarmnte...
ResponderExcluirO teu poema é um grito de atenção para este irmão que, a nosso lado, passa fome e vive na pobreza. Pudessem as tuas palavras tocar o coração de todos e não ficassem indiferentes..áqueles que tambem são gente!!
Beijo amigo
Graça
Linda manifestação poética sobre a compaixão, parabéns!
ResponderExcluirbeijos
...
ResponderExcluirQue beleza.
Beijos e abraços, Ana Cristina.
...
Me senti caminhando por ruas de vizinhaça desafortunada... baixei a cabeça envergonhado e, me peguei reconsiderando algumas coisas...
ResponderExcluirobrigado..
ah, desculpa, sumi... mas foi por motivo de força maior..
sempre bom passar aqui... muito bom
Ana querida, a compaixão é realmente um milagre,decifrar o enigma da espressão e da busca alheia.
ResponderExcluirE partilhar...exercício difícil esse.
Beijinho.
eh na diferenca q mora a normalidade, jah dizia alguem q amo mto...
ResponderExcluirum abraco
Conseguir ver para além do rosto cabisbaixo que passa por nós, ainda é algo que nem todos conseguem, mas apenas porque nem sequer tentam.
ResponderExcluirBeijinhos :)