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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Explicando o que não há
Quando tenho nas mãos o papel
Mudo, em transe, como da noite para o dia
Desço, subo, do inferno ao céu
Saio de mim, a encontrar outra chave guia
Crio personagens, cenas, sentimentos
Ouço suas vozes, seus silencios, seus tormentos
Vibro com suas alegrias, vigio seus pudores
E descrevo - observador fiel - suas dores
Na escrita sou homem, criança, animal
Sou fantasma que em ti mora, desejo espectral
No poema liberto toda ilusão e fantasia
Choro, rio, como quem inventa, quem cria
Guardo nas esquinas da mente
Cada história que escuto, como quem a sente
E, pelo lápis solto teu dilema, tua escolha, teu calor
Sou de outras vidas - escriba espectador.
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Explicando o que não há
Quando tenho nas mãos o papel
Mudo, em transe, como da noite para o dia
Desço, subo, do inferno ao céu
Saio de mim, a encontrar outra chave guia
Crio personagens, cenas, sentimentos
Ouço suas vozes, seus silencios, seus tormentos
Vibro com suas alegrias, vigio seus pudores
E descrevo - observador fiel - suas dores
Na escrita sou homem, criança, animal
Sou fantasma que em ti mora, desejo espectral
No poema liberto toda ilusão e fantasia
Choro, rio, como quem inventa, quem cria
Guardo nas esquinas da mente
Cada história que escuto, como quem a sente
E, pelo lápis solto teu dilema, tua escolha, teu calor
Sou de outras vidas - escriba espectador.
8 comentários:
[papel, tinta, pó de escrita, poema apenas, todas do mundo as penas, todos do mundo os sorrisos, todas as lacrimosas bátegas de chuva e pedaço de nuvem, todo rumor celeste, só existem porque a palavra acontece; a palavra em ti acontece, em nós acontece, uma palavra sem nós nem laços... apenas traços para que o mundo se possa reiventar todos os dias]
ResponderExcluir
um dez cem meus abraços, Ana
e mais algum, não vá dar o caso de haver tempestade no ribeiro atlântico
Leonardo B.
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que lindo...a verdadeira alma de poetaa....rsrsrs...adoreiii
ResponderExcluir...
ResponderExcluirContar a vida através das palavras,
Ser quem o papel aceitar.
Gostei muito.
Abraçoss
...
[papel, tinta, pó de escrita, poema apenas, todas do mundo as penas, todos do mundo os sorrisos, todas as lacrimosas bátegas de chuva e pedaço de nuvem, todo rumor celeste, só existem porque a palavra acontece; a palavra em ti acontece, em nós acontece, uma palavra sem nós nem laços... apenas traços para que o mundo se possa reiventar todos os dias]
ResponderExcluirum dez cem meus abraços, Ana
e mais algum, não vá dar o caso de haver tempestade no ribeiro atlântico
Leonardo B.
Cristina
ResponderExcluirDá para visualizar sua poesia, como marionetes.
Que gostosa essa forma de escrever.
Beijinhos
Uma bela postagem, um momento de feliz leitura fiz hoje nesta manhã ao visitar vc, adorei andar por aqui, pra vc bjos, bjos, bjossss
ResponderExcluirÉ mutio bom se perder nesse caminho de papel e caneta,,,a gente escreve o que nao espera,,,espera o que nao escreve,,,,faz de tudo um pouco e se encontra um pouco mais....beijos de bom dia.
ResponderExcluirAna!!!
ResponderExcluirAs palavras se tornam sentimentos quando colocadas no papel...
E você deixa a sua alma de presente em tudo que escreve...
adoro!!
beijo
A imagem e o poema estão em perfeita sintonia.
ResponderExcluirVocê tem esse dom, de dar voz a alma, e trazer vozes em nós.
beijo