quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Despedida anunciada


Por ti
Dei voz ao coração
Dormi acordada ao vento
E sem querer esqueci do tempo

Depois
De todo teu desprendimento
Do cansaço de sentir tão fundo esse lamento
Apesar do tanto que chorei
Te esperei

Entre o desejo de ter-te - amor gigante
E a razão a me chamar a todo instante
A desordem que causaste
Foi mais que golpe, foi da alma desastre
E mesmo assim, te amei.
Te amei com tal loucura que nem mesmo sei
Construindo castelos no ar
Para lá viver a ilusão a me enganar

Traz, amor
A transparencia do sentimento que procuro
A ternura da voz que inda ouço no escuro
Espanta a tristeza que insiste em morar cá dentro
Mergulha teus dedos na foz de meus cabelos
Me cubra com o manto , meu extase, meu zêlo

Mata, amor
A saudade que já nem cabe em mim
Faz de conta que por hoje ainda me queres
Sorria nem que seja pela última vez
Disfarça e não nota que o laço desfez
Deixa-me pensar que ainda existe o nós
E que estamos a sós...

E depois
De mostrar a morada da felicidade
Faça de mim, morte silenciada.

14 comentários:

  1. Com tanto amor no coração entendo haver no desalento jeito míope de averiguar as coisas todas.
    cadinho RoCo

    ResponderExcluir
  2. Uma verdadeira máquina de poesias e versos! :)

    Acredito sim, que os poetas tem uma amizade muito grande com as palavras, e os contadores de história intimidade com a vida...

    tbm acho possivel pensar em versos, e extrair versos de tudo... eu mesmo, vejo ilustrações, angulos, traços, e fico muito sensibilizado com as cores... acho natural.. cada cabeça um universo... e que bom que não somos comuns.

    Bjus queridona... sempre bom trocar palavras com vc...

    ResponderExcluir
  3. Minha querida Ana
    Como o teu poema...poderia ser meu.
    Muito lindo e concerteza, saído do fundo de ti.


    Depois
    De todo teu desprendimento
    Do cansaço de sentir tão fundo esse lamento
    Apesar do tanto que chorei
    Te esperei

    É loucura...mas...

    Beijinhos com carinho
    Sonhadora

    ResponderExcluir
  4. Ana Cristina,

    Um belissimo poema de amor!


    Beijos
    AL

    ResponderExcluir
  5. Um lindo poema, uma beleza sua inspiração, um averdadeira viagem ao delírio da poesia, vc está d++, pra vc bjos, bjos, bjossss

    ResponderExcluir
  6. Sentimentos confusos...foi o que senti lendo esse poema.

    Me identifiquei com um trecho: "Apesar do tanto que chorei
    Te esperei"

    ResponderExcluir
  7. Faz de conta... que triste...

    Eu quero que ainda me queiras...
    Sorria verdadeiramente...

    E volte pra mim, morrendo de saudades também...

    Odeio despedidas!

    bj

    ResponderExcluir
  8. LIndo lindo, fiquei sem palavras uma ultima vez antes do fim... que romântico, que amor.

    ResponderExcluir
  9. Ai Ana, morri agora, lindo demais, nem sei o que falar, há uma dor e paixão tão inebriantes. Parabéns!

    ResponderExcluir
  10. primeira vez que eu vi você escrevendo um poema tão apelativo.
    Após ler, fiz uma comparação: na época do romance em prosa, as mulheres eram exaltadas e a beleza e o encanto feminino era a caracteristica delas na literatura dessa época!

    Hoje, a voz feminina entra em prosa pela dor, prostituição e acaso. Uma grande queda não? rs!

    Beijos, lindo aqui como sempre ^^
    Desculpe se eu andei ausente.

    ResponderExcluir
  11. Um amor precisa de espaço para voar.
    liberdade para querer ficar...


    Um beijo

    ResponderExcluir
  12. Nossa!! Que poema e que despedida, quando crescer quero escrever assim, sem brincadeiras.

    ResponderExcluir
  13. Os seus poemas são sentimentos, sentimentos e sentimentos.....Nossa!

    Geralmente, do todo belo, tem uma palavra, uma frase que me salta os olhos, e essa foi uma:

    "Mergulha teus dedos na foz de meus cabelos"


    Aprecio os seus poemas, e ler vários de uma vez a emoção é bem maior, a comprensão da escrita e do sentimento.

    beijo

    ResponderExcluir

Deixe suas palavras aqui... (mas por favor, sem ctrl c ctrl v :D)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Despedida anunciada


Por ti
Dei voz ao coração
Dormi acordada ao vento
E sem querer esqueci do tempo

Depois
De todo teu desprendimento
Do cansaço de sentir tão fundo esse lamento
Apesar do tanto que chorei
Te esperei

Entre o desejo de ter-te - amor gigante
E a razão a me chamar a todo instante
A desordem que causaste
Foi mais que golpe, foi da alma desastre
E mesmo assim, te amei.
Te amei com tal loucura que nem mesmo sei
Construindo castelos no ar
Para lá viver a ilusão a me enganar

Traz, amor
A transparencia do sentimento que procuro
A ternura da voz que inda ouço no escuro
Espanta a tristeza que insiste em morar cá dentro
Mergulha teus dedos na foz de meus cabelos
Me cubra com o manto , meu extase, meu zêlo

Mata, amor
A saudade que já nem cabe em mim
Faz de conta que por hoje ainda me queres
Sorria nem que seja pela última vez
Disfarça e não nota que o laço desfez
Deixa-me pensar que ainda existe o nós
E que estamos a sós...

E depois
De mostrar a morada da felicidade
Faça de mim, morte silenciada.

14 comentários:

  1. Com tanto amor no coração entendo haver no desalento jeito míope de averiguar as coisas todas.
    cadinho RoCo

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  2. Uma verdadeira máquina de poesias e versos! :)

    Acredito sim, que os poetas tem uma amizade muito grande com as palavras, e os contadores de história intimidade com a vida...

    tbm acho possivel pensar em versos, e extrair versos de tudo... eu mesmo, vejo ilustrações, angulos, traços, e fico muito sensibilizado com as cores... acho natural.. cada cabeça um universo... e que bom que não somos comuns.

    Bjus queridona... sempre bom trocar palavras com vc...

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  3. Minha querida Ana
    Como o teu poema...poderia ser meu.
    Muito lindo e concerteza, saído do fundo de ti.


    Depois
    De todo teu desprendimento
    Do cansaço de sentir tão fundo esse lamento
    Apesar do tanto que chorei
    Te esperei

    É loucura...mas...

    Beijinhos com carinho
    Sonhadora

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  4. Ana Cristina,

    Um belissimo poema de amor!


    Beijos
    AL

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  5. Um lindo poema, uma beleza sua inspiração, um averdadeira viagem ao delírio da poesia, vc está d++, pra vc bjos, bjos, bjossss

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  6. Sentimentos confusos...foi o que senti lendo esse poema.

    Me identifiquei com um trecho: "Apesar do tanto que chorei
    Te esperei"

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  7. Faz de conta... que triste...

    Eu quero que ainda me queiras...
    Sorria verdadeiramente...

    E volte pra mim, morrendo de saudades também...

    Odeio despedidas!

    bj

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  8. LIndo lindo, fiquei sem palavras uma ultima vez antes do fim... que romântico, que amor.

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  9. Ai Ana, morri agora, lindo demais, nem sei o que falar, há uma dor e paixão tão inebriantes. Parabéns!

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  10. primeira vez que eu vi você escrevendo um poema tão apelativo.
    Após ler, fiz uma comparação: na época do romance em prosa, as mulheres eram exaltadas e a beleza e o encanto feminino era a caracteristica delas na literatura dessa época!

    Hoje, a voz feminina entra em prosa pela dor, prostituição e acaso. Uma grande queda não? rs!

    Beijos, lindo aqui como sempre ^^
    Desculpe se eu andei ausente.

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  11. Um amor precisa de espaço para voar.
    liberdade para querer ficar...


    Um beijo

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  12. Nossa!! Que poema e que despedida, quando crescer quero escrever assim, sem brincadeiras.

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  13. Os seus poemas são sentimentos, sentimentos e sentimentos.....Nossa!

    Geralmente, do todo belo, tem uma palavra, uma frase que me salta os olhos, e essa foi uma:

    "Mergulha teus dedos na foz de meus cabelos"


    Aprecio os seus poemas, e ler vários de uma vez a emoção é bem maior, a comprensão da escrita e do sentimento.

    beijo

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