Que hoje não têm serventia
Hoje não preciso de graças
Não peço ajuda, nem iluminação
À terra, ao céu, ao luar.
Minha luta com as palavras é só minha.
Hoje não há lutas.
Não quero rimas ou métricas
Não quero um soneto perfeito
Que limite minha autenticidade.
Não, hoje não creio em inspiração:
As palavras , sozinhas, pingam
Gota a gota sobre o papel.
Hoje não faço esforço
Nem recorro a dicionários
Ou a pleonasmos vários.
Não escrevo com o coração
Nem com o cérebro:
Escrevo com a mão que percorre sozinha
As implacáveis fímbrias do caderno amarelo.
E as frases se encaixam, tolas,
(as vezes sem sentido)
Sem ao menos perceberem-se unidas:
Hoje não procuro temas
Ou a quem escrever.
Não quero aplausos,
Nem quero críticas
Por algo que não fiz:
Quem escreveu foi essa mão
Que não faz parte de mim.
nossaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa que saudades imensas de vc por aqui!!! espero q esteja indo tudo bem!beijão!!
ResponderExcluirMas menina, se você escreveu com a tua mão, então você escreveu com o coração, ai a autoria da obra da tua obra é emoção...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Ana Cristina.
Um abraço.
Lindo e inspiradíssimo,Ana e estavas sumioda!Que bom te ver!beijos,chica
ResponderExcluirÉ bom soltar a mão e a mente e escrever assim!
ResponderExcluirMas não me pareceu ter sido escrito apenas com a mão, vi muito do teu coração no texto...beijos
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluirTinha saudades de passar aqui.
Adorei o poema, palavras profundas.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Poetisa Ana
ResponderExcluirSe as mãos fazem das palavras...arte.
Imagino...a alma poetizando o existir.
um grande abraço
Que lindo isso!
ResponderExcluirA escrita é isso, essas mãos escorregadias!
As mãos trabalhando para externar a alma!
ResponderExcluirAdorei o poema.
Beijos
Uma mão divina segurou a sua e saiu esse belo poema, como todos. Parabéns,sumida. Precisamos de você aqui. Beijos
ResponderExcluirPassei...tentando entrar e não é que tu estavas?? Que saudade minha querida!
ResponderExcluirAdorei o teu poema tão sentido..." as palavras sozinhas, pingam gota a gota sobre o papel..." E de que maneira...seria uma pena não regressares á escrita. Há gente que nasce com uma missão e não se pode fugir...
Mil beijos
Graça