No meio de tantas, moça, te encontrei E na minha fraqueza tão crente Te julguei, critiquei, ... me enganei Julguei-te fraca e incapaz Enquanto carregavas nas costas O fardo de um mundo voraz. Que te engolia. A cada dia.
Condenei-te fria, de gelo o coração Enquanto na alma choravas Lágrimas quentes, de sangue, de lava Que te queimava. Todo dia.
Sentenciei-te dura, insensível Inábil em condoer-te (empatia invisível) Diante do jugo do outro. A rir da desgraça alheia. Como a quem a discórdia semeia.
Mas vi a resposta, criança: Era só a dura desconfiança. Que te prende. E te rende. Calo-me. Errei.
De teu medo, fizeste a coragem Que luta contra tantos desenganos Tua solidão bravamente assola A descompassar o tributo profano
O coração (que já pediu para ficar) Foi subjugado: saíste, o mundo a ganhar: Buscar, sem saber o que. Cantar, para até respirar. Rir, para talvez não chorar. Chorar, para (quem sabe)... ... sobreviver.
Sob a ponta do punhal do passado A curta e dolorosa infância Rende-se à tua adulta miragem De uma alma que transpõe a distância Da frágil camuflagem de tuas lembranças. Pois apesar dos enganos, das decepções Ainda tens forças para rir de teus vilões E pleitear teu espaço, sem mágoa, Devolvendo à Vida, a espada.
Percebo em teus olhos oblíquos O fogo, a busca, a luta, o cansaço A tristeza latente na tua morada. Revidas, duvidas, enganas do ódio a semente E resoluta, queixo erguido, bem rente: Desafias a força por continuar. Sem parar.
Siga, moça, siga adiante O mundo é um moinho, ainda galante Respira, renova, o futuro a brindar E repete teu mantra: “Para hoje, é o que há”
"Se a moça soubesse que a minha alegria também vem de minha mais profunda tristeza e que tristeza era uma alegria falhada" Clarice Lispector
Ana a tua inspiração não tem mesmo fim, tantas ideias, tantos pensamentos, tanta poesia. Julgamos muitas vezes com muita facilidade, sem sabermos tudo o que envolve uma situação. Eu faço-o muitas vezes. Beijinhos
Lindona, olha aminha prima mora na verdade em Alcantara. Vou dar uma ligadinha pra ela e depois te passo um e-mail. O meu é: jessicaaraujooliveira@hotmail.com
No meio de tantas, moça, te encontrei E na minha fraqueza tão crente Te julguei, critiquei, ... me enganei Julguei-te fraca e incapaz Enquanto carregavas nas costas O fardo de um mundo voraz. Que te engolia. A cada dia.
Condenei-te fria, de gelo o coração Enquanto na alma choravas Lágrimas quentes, de sangue, de lava Que te queimava. Todo dia.
Sentenciei-te dura, insensível Inábil em condoer-te (empatia invisível) Diante do jugo do outro. A rir da desgraça alheia. Como a quem a discórdia semeia.
Mas vi a resposta, criança: Era só a dura desconfiança. Que te prende. E te rende. Calo-me. Errei.
De teu medo, fizeste a coragem Que luta contra tantos desenganos Tua solidão bravamente assola A descompassar o tributo profano
O coração (que já pediu para ficar) Foi subjugado: saíste, o mundo a ganhar: Buscar, sem saber o que. Cantar, para até respirar. Rir, para talvez não chorar. Chorar, para (quem sabe)... ... sobreviver.
Sob a ponta do punhal do passado A curta e dolorosa infância Rende-se à tua adulta miragem De uma alma que transpõe a distância Da frágil camuflagem de tuas lembranças. Pois apesar dos enganos, das decepções Ainda tens forças para rir de teus vilões E pleitear teu espaço, sem mágoa, Devolvendo à Vida, a espada.
Percebo em teus olhos oblíquos O fogo, a busca, a luta, o cansaço A tristeza latente na tua morada. Revidas, duvidas, enganas do ódio a semente E resoluta, queixo erguido, bem rente: Desafias a força por continuar. Sem parar.
Siga, moça, siga adiante O mundo é um moinho, ainda galante Respira, renova, o futuro a brindar E repete teu mantra: “Para hoje, é o que há”
"Se a moça soubesse que a minha alegria também vem de minha mais profunda tristeza e que tristeza era uma alegria falhada" Clarice Lispector
Ana a tua inspiração não tem mesmo fim, tantas ideias, tantos pensamentos, tanta poesia. Julgamos muitas vezes com muita facilidade, sem sabermos tudo o que envolve uma situação. Eu faço-o muitas vezes. Beijinhos
Lindona, olha aminha prima mora na verdade em Alcantara. Vou dar uma ligadinha pra ela e depois te passo um e-mail. O meu é: jessicaaraujooliveira@hotmail.com
Julgar é fácil, mas o dificil é rever o erro e desculpar-se.
ResponderExcluirE assim tão lindamente é de doer o coração
beijo, Ana
(aqui tá tudo bem. ja meljorei)
Uaauuu que lindo isto Ana!
ResponderExcluirVim deixar meu carinho!
Um beijo
Mari
Maravilhoso, Ana. Beijão
ResponderExcluirA beleza do poema, é sempre enorme, no tema, na construção dele.
ResponderExcluirMuitas e muitas vezes erramos no julgamento, julgamos por um olhar muito distorcido.E também somos julgados.
Por outro lado, percebo que muitos corações se fecham depois da dor, e as pessoas reagem de forma a parecem forte e ao mesmo tempo insensível.
abraço
Lindo!!!
ResponderExcluirAna a tua inspiração não tem mesmo fim, tantas ideias, tantos pensamentos, tanta poesia. Julgamos muitas vezes com muita facilidade, sem sabermos tudo o que envolve uma situação. Eu faço-o muitas vezes. Beijinhos
ResponderExcluirBonito o poema, mas quando deixamos que nos julguem, acabamos nos condenando...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Ana Cristina.
Um abraço.
Lindona, olha aminha prima mora na verdade em Alcantara. Vou dar uma ligadinha pra ela e depois te passo um e-mail.
ResponderExcluirO meu é: jessicaaraujooliveira@hotmail.com
Muito obrigada tá?
Beijo
palavras que enchem o peito... cada moça com seu caminho... umas escolhem o seus, outros são impostos.
ResponderExcluirlindo teu blog.
bjs, menina fê*