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quarta-feira, 5 de maio de 2010
O Invisível
Onde nasce a nívea nuvem
Que se descortina atrás do véu?
Aonde ela por fim deságua?
No finalmente do céu?
Como traduzir a poesia
Das estrelas que acendem a noite?
Como sentir, sutil maestria
O vento que bate como açoite?
Em que ínfimo momento
Ocorre o primo verter do luar?
Em que breve instante morre
O primeiro raio de sol a dançar?
Em que final momento adormecemos?
Em que suspiro a vida se esvai?
Em que instante nos encontraremos
Na morada de Nosso Pai?
Não me amedronta o invisível
Nem do tempo que vem e não percebo
Quero ser da vida, sensível
Mergulhando em mil instantes
Tristes, jocosos, vibrantes.
Temo o segundo que perdi,
A estrela cadente sem ouvir,
O adeus ao céu remoto.
Temo o minuto em que a criança
Guarda o respirar, admirando
A primeira vez o céu contemplando.
Só temo o que perdi
Tendo olhos para ver.
Que se descortina atrás do véu?
Aonde ela por fim deságua?
No finalmente do céu?
Como traduzir a poesia
Das estrelas que acendem a noite?
Como sentir, sutil maestria
O vento que bate como açoite?
Em que ínfimo momento
Ocorre o primo verter do luar?
Em que breve instante morre
O primeiro raio de sol a dançar?
Em que final momento adormecemos?
Em que suspiro a vida se esvai?
Em que instante nos encontraremos
Na morada de Nosso Pai?
Não me amedronta o invisível
Nem do tempo que vem e não percebo
Quero ser da vida, sensível
Mergulhando em mil instantes
Tristes, jocosos, vibrantes.
Temo o segundo que perdi,
A estrela cadente sem ouvir,
O adeus ao céu remoto.
Temo o minuto em que a criança
Guarda o respirar, admirando
A primeira vez o céu contemplando.
Só temo o que perdi
Tendo olhos para ver.
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
O Invisível
Onde nasce a nívea nuvem
Que se descortina atrás do véu?
Aonde ela por fim deságua?
No finalmente do céu?
Como traduzir a poesia
Das estrelas que acendem a noite?
Como sentir, sutil maestria
O vento que bate como açoite?
Em que ínfimo momento
Ocorre o primo verter do luar?
Em que breve instante morre
O primeiro raio de sol a dançar?
Em que final momento adormecemos?
Em que suspiro a vida se esvai?
Em que instante nos encontraremos
Na morada de Nosso Pai?
Não me amedronta o invisível
Nem do tempo que vem e não percebo
Quero ser da vida, sensível
Mergulhando em mil instantes
Tristes, jocosos, vibrantes.
Temo o segundo que perdi,
A estrela cadente sem ouvir,
O adeus ao céu remoto.
Temo o minuto em que a criança
Guarda o respirar, admirando
A primeira vez o céu contemplando.
Só temo o que perdi
Tendo olhos para ver.
Que se descortina atrás do véu?
Aonde ela por fim deságua?
No finalmente do céu?
Como traduzir a poesia
Das estrelas que acendem a noite?
Como sentir, sutil maestria
O vento que bate como açoite?
Em que ínfimo momento
Ocorre o primo verter do luar?
Em que breve instante morre
O primeiro raio de sol a dançar?
Em que final momento adormecemos?
Em que suspiro a vida se esvai?
Em que instante nos encontraremos
Na morada de Nosso Pai?
Não me amedronta o invisível
Nem do tempo que vem e não percebo
Quero ser da vida, sensível
Mergulhando em mil instantes
Tristes, jocosos, vibrantes.
Temo o segundo que perdi,
A estrela cadente sem ouvir,
O adeus ao céu remoto.
Temo o minuto em que a criança
Guarda o respirar, admirando
A primeira vez o céu contemplando.
Só temo o que perdi
Tendo olhos para ver.
23 comentários:
Belo poema!!
ResponderExcluir
Feliz dia das mães e peço emprestado esse poema do nosso poeta maior e faço essa homenagem:
Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade
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Tudo é um ciclo natural da vida, nascer, viver cada dia (sem maravilhando com as coisas que eles tem a nos oferecer) e por fim, falecer (de preferência, sem tristeza demais)...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Ana Cristina.
Um abraço.
Minha querida
ResponderExcluirmaravilhoso como sempre...um lindo poema.
Beijinhos
Tão sensível e tão encantadoras palavras que me peguei pensando. Será que estou perdendo algo por não ver? Adoreiiiii viu!
ResponderExcluirLindo poema e compreendo esse medo.
ResponderExcluirbeijos
Hoje gostaria de já estar na morada do Pai.
ResponderExcluir"Só temo o que perdi
ResponderExcluirTendo olhos para ver".
Ah, essa frase é muito minha. Beijão,Ana. Você é 10!
"Temo o segundo que perdi,
ResponderExcluirA estrela cadente sem ouvir,
O adeus ao céu remoto.
Temo o minuto em que a criança
Guarda o respirar, admirando
A primeira vez o céu contemplando.
Só temo o que perdi
Tendo olhos para ver."
Mais do que belo.
Revelou a minha alma em sua poesia.
Beijo.
Lindo demais,,,são tantas as duvidas que temos,,,tanta vontade de amar sem medo,,sem limites,,,,sem rumo,,,,um beijo de otima tarde pra ti.
ResponderExcluirBelo Poema!!
ResponderExcluirUm poema diferente e...talvez por isso, tão belo!
ResponderExcluirBeijo amigo
Graça
A vida tem tanto mistério, né?
ResponderExcluirEu sinto um certo medo.
Beijo,
Nara
Lindo este poema.
ResponderExcluirEu acredito q o q há de mais belo na vida,é invisível para os nossos olhos, precisamos sentir com o coração, ter a sensibilidade de compartilhar sentimentos e a coragem de amar com transparência.
[tudo o que a nossa vista alcança, nasce antes de mais, dentro de nós; ignorando-o, o horizonte e tudo nele contido, desaparece... a magia está dentro do que o coração alcança]
ResponderExcluirum imenso abraço, Ana
Leonardo B.
Muito bom, Ana. Pensando bem o que nos fascina é o invísivel, o que não podemos tocar.Porque está além do óbvio. Parabéns. Beijos
ResponderExcluirO que se foi...
ResponderExcluirficou lá enterrado no muro das memórias!!
Ameiiiiiiiiiiiiiiii lindo, bom final de semana flor
...
ResponderExcluirSempre perfeita.
Bjs.
...
Lindo este poema!
ResponderExcluirFeliz dia das mães
beijos
Um abençoado dia das mães cheio de paz e serenidade....beijos de carinho.fique com Deus e ótima semana.
ResponderExcluirMais um poema maravilhoso. Penso que o teu blogue marca a diferença razão pela qual resolvi dividir contigo um selo especial. Beijinhos.
ResponderExcluirUma tela pintada por palavras. Muito lindo!
ResponderExcluirUm beijinho :)
PS: Deixei um miminho lá no blogue para ti.
Belo poema!!
ResponderExcluirFeliz dia das mães e peço emprestado esse poema do nosso poeta maior e faço essa homenagem:
Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade
São tantos medos e dúvidas...e desejo de tudo viver sem nada perder!
ResponderExcluirCertamente deixamos sempre de ver ou sentir algo, precisamos estar com o coração sempre em alerta.
Lindo!
Beijinho.
Passando para reler!!!!
ResponderExcluirAmiga boa semana!!
beijossssssssssssssss