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sexta-feira, 9 de abril de 2010
Meu Caos, Minha Paz
As palavras embaralham a mente
Querendo fugir para o papel
Desanuviando a alma do amor e do fel.
Despejo todo o sonho e desilusão
Espinhos trocados, delírios, confusão
Desafogando o coração de tantas dores
Como na cumplicidade entre dois amores.
Do papel amarelo escorrem lágrimas sentidas
Jorram alegrias de tardes floridas
É ele o abrigo de tantas emoções
É ele o guardião de minhas canções.
O pensar já não existe fluente
A mão corre solta, rápida e demente
E pedaços de mim voam junto com a tinta
No quadro que se forma quando ela pinta.
E depois de tanto a alma lavrar
Depois de expor o sentimento a escapar...
Descanso.
E no próximo segundo, um novo despertar
E a mão volta a trabalhar
Na ânsia de escrever a loucura se faz
E no mistério desse caos, encontro minha paz.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Meu Caos, Minha Paz
As palavras embaralham a mente
Querendo fugir para o papel
Desanuviando a alma do amor e do fel.
Despejo todo o sonho e desilusão
Espinhos trocados, delírios, confusão
Desafogando o coração de tantas dores
Como na cumplicidade entre dois amores.
Do papel amarelo escorrem lágrimas sentidas
Jorram alegrias de tardes floridas
É ele o abrigo de tantas emoções
É ele o guardião de minhas canções.
O pensar já não existe fluente
A mão corre solta, rápida e demente
E pedaços de mim voam junto com a tinta
No quadro que se forma quando ela pinta.
E depois de tanto a alma lavrar
Depois de expor o sentimento a escapar...
Descanso.
E no próximo segundo, um novo despertar
E a mão volta a trabalhar
Na ânsia de escrever a loucura se faz
E no mistério desse caos, encontro minha paz.
21 comentários:
- Anônimo9 de abril de 2010 às 17:31
Quase que me podias descrever com este poema,Ana, beijinhos da fã incondicional.
ResponderExcluir Porque no caos a gente se refugia e assim acaba se encontrando. E se encontrando, encontra a paz interior. Porque é no caos, é na dor, na dificuldade que a gente fala consigo mesmo, faz aquele balanço. Essa caricatura que está ao lado, feita pelo Edu é você. Ah, se for, gostei não. Você é mais bonita. Beijos e ótimo final de semana
ResponderExcluirLinda Amiga Poetiza:
ResponderExcluir
Possui uma sensibilidade de Excelência. Adorei.
"...Do papel amarelo escorrem lágrimas sentidas
Jorram alegrias de tardes floridas
É ele o abrigo de tantas emoções
É ele o guardião de minhas canções..."
Um poema delicioso de amor inequívoco e significativo do seu encanto.
Parabéns sinceros.
Beijinhos repletos de respeito e admiração.
pena
MUITO OBRIGADO pela simpatia no meu blogue.
Bem-Haja, notável, preciosa e valiosa amiga!- Anônimo10 de abril de 2010 às 08:56
Há que renunciar a toda procura.A verdade está em nós ,todas as palavras são habitantes e hóspedes e tecidas em seu tempo.
ResponderExcluir
Intenso e bonito poema!
Um beijo
Dentro de nós, um mar de calma e caos, sentimentos a escapar, loucura também está, caos que fazemos por dúvidas e receios; e com as palavras vamos navegando neste mar..
ResponderExcluirUm beijo Ana!
[tem que ter um "imenso segredo", para essa paz libertadora, no meio do caos improvável, porque involuntário... tem que ter!?]
ResponderExcluirAbraçimenso de Sinceramigo
Leonardo B.
* um abraço suplementar, nessa hora!
Quase que me podias descrever com este poema,Ana, beijinhos da fã incondicional.
ResponderExcluirEscrevo pra desabafar. O papel é silencioso!
ResponderExcluirBeijo,
Nara
...quando deixamos libertar
ResponderExcluiro coração,
o prêmio se chama paz!
adoro te ler...
bjbj
já reparou como no escrever é mais facil encontrar a paz?!
ResponderExcluirlegal isso né
Porque no caos a gente se refugia e assim acaba se encontrando. E se encontrando, encontra a paz interior. Porque é no caos, é na dor, na dificuldade que a gente fala consigo mesmo, faz aquele balanço. Essa caricatura que está ao lado, feita pelo Edu é você. Ah, se for, gostei não. Você é mais bonita. Beijos e ótimo final de semana
ResponderExcluirLinda Amiga Poetiza:
ResponderExcluirPossui uma sensibilidade de Excelência. Adorei.
"...Do papel amarelo escorrem lágrimas sentidas
Jorram alegrias de tardes floridas
É ele o abrigo de tantas emoções
É ele o guardião de minhas canções..."
Um poema delicioso de amor inequívoco e significativo do seu encanto.
Parabéns sinceros.
Beijinhos repletos de respeito e admiração.
pena
MUITO OBRIGADO pela simpatia no meu blogue.
Bem-Haja, notável, preciosa e valiosa amiga!
Há que renunciar a toda procura.A verdade está em nós ,todas as palavras são habitantes e hóspedes e tecidas em seu tempo.
ResponderExcluirIntenso e bonito poema!
Um beijo
"E no mistério desse caos, encontro minha paz."
ResponderExcluirEncontra sim!
Belíssimo. ;*
Quando escrevemos, encontramos a paz em cada frase, é incrível isso.. Mas escrever transporta nossas emoções, acho magnífico.
ResponderExcluirVamos navegar nesse mar da escrita.
Beijos, linda.
Adorei, também adoro escrever. Quando escrevo esvazio minha mente, as ideias passam para o papel e saem da minha cabeça, é como se eu não precisasse mais pensar sobre algo que está registrado sabe? Sinto paz depois que uso meu caderno pra desabafar.
ResponderExcluirAna, a escrita assim sempre me lembra o processo de catarse.
ResponderExcluirVai vindo, vai nos tomando, a mão é comandada pela emoção, parece até que tem vida própria, e vai fluindo emoção junto com palavras, e brotando lindos poemas assim.
belo. beijo
Escrever é soltar os sentimentos em palavras, mas ler escritas tão belas é maravilhoso.
ResponderExcluirGosto de visitar-te.
Lindo este poema...
ResponderExcluirBeijos menina, um lindo domingo
Ana,
ResponderExcluirVerdadee...só encontramos a paz depois do caos, não tem jeito!
Lindo isso!
Bom domingo
Beijo
Sempre dizem que depois da tempestade vem a bonança não é mesmo, eu acredito piamente nisso, por isso tento não me desesperar mesmo qdo o momento inspira tensão, tento pensar no que de bom está por vir!! Beijos
ResponderExcluirComo sempre vc brinca com as palavras e acaba se saindo bem.....
ResponderExcluirbjaooo
Minha querida Ana
ResponderExcluirPassei para deixar um beijinho.
Sonhadora
há instantes que apenas nós entendemos, nesse momentos dentro do nosso caos somos organização, emoção e tranquilidade.
ResponderExcluirAs vezes, a palavra tomam vida própria e só nos usando para nascerem...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Ana Cristina.
Um abraço.