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sábado, 6 de fevereiro de 2010
Tristeza de Moça
Naquela casa morro acima
Vi sentada linda moça menina
No balanço da varanda
Descalça, de perna bamba
As lágrimas sem cessar correndo
A tez pálida já dizia
Que triste quadro anteveria
Ao saber de sua história
Que tristemente na memória
Com certeza guardaria
"-Moço, eu vivia tão só
Feliz em minha casinha
Quando chega um moço sem dó
Que rouba a paz do meu peito
Cegando-me de paixão com jeito
De derrubar qualquer razão
Tentei fugir-a alma me roubou
Tentei falar-a voz não ecoou:
E assim, sem senão
Entreguei corpo e coração
Na cruel felicidade sem fim
De achar que era verdade
Seu sentimento por mim
E a tragédia se fez
Minha meninice findou
Com aquele que me roubou
O que de mais belo eu tinha:
Um coração de rainha
Vestido de trapos pobres
Do mesmo modo que veio
Esse moço-meu receio
Saiu pela porta do fundo
Correu e ganhou o mundo
Deixando-me para trás...
E hoje aqui vivo a chorar
Pois não sei deixar de amar
Quem, sem dó, me arribou
Que ele encontre sua sorte
Pois encontrei minha morte
No calor da desilusão. "
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
Tristeza de Moça
Naquela casa morro acima
Vi sentada linda moça menina
No balanço da varanda
Descalça, de perna bamba
As lágrimas sem cessar correndo
A tez pálida já dizia
Que triste quadro anteveria
Ao saber de sua história
Que tristemente na memória
Com certeza guardaria
"-Moço, eu vivia tão só
Feliz em minha casinha
Quando chega um moço sem dó
Que rouba a paz do meu peito
Cegando-me de paixão com jeito
De derrubar qualquer razão
Tentei fugir-a alma me roubou
Tentei falar-a voz não ecoou:
E assim, sem senão
Entreguei corpo e coração
Na cruel felicidade sem fim
De achar que era verdade
Seu sentimento por mim
E a tragédia se fez
Minha meninice findou
Com aquele que me roubou
O que de mais belo eu tinha:
Um coração de rainha
Vestido de trapos pobres
Do mesmo modo que veio
Esse moço-meu receio
Saiu pela porta do fundo
Correu e ganhou o mundo
Deixando-me para trás...
E hoje aqui vivo a chorar
Pois não sei deixar de amar
Quem, sem dó, me arribou
Que ele encontre sua sorte
Pois encontrei minha morte
No calor da desilusão. "
14 comentários:
É por isso que eu não namoro. Homem pode ter a fama de cafajeste (mas não cabe a mim essa 'qualidade') mas mulher tbm tem o dom de fazer o cara de sentir um lixo. Pra não acabar como essa moça, levando pra minha vida, prefiro deixar esse universo de amores passageiros e me focar e preservar pra'quela que valerá a pena investir.
ResponderExcluir
De todos os seus textos esse foi o que eu mais gostei ;)
Beijos!
PS: Cara, eu sou assim tbm. Do nada vem a ideia de um texto e vou desdobrando ele com ideias aleatórias enquanto escrevo. É fantastico isso, dom de Deus.
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Que lindo poema,,,expressa muito os sentimentos que vivemos pela vida...beijos e otimo sabado.
ResponderExcluirQue triste...mas a desilusão passa e não representa a morte mas um novo começo.
ResponderExcluirQue linda histórinha Ana e um pouco triste, mas eu gostei assim, com as nuances que vc consegue dar a uma poesia, beijocas
ResponderExcluirÉ por isso que eu não namoro. Homem pode ter a fama de cafajeste (mas não cabe a mim essa 'qualidade') mas mulher tbm tem o dom de fazer o cara de sentir um lixo. Pra não acabar como essa moça, levando pra minha vida, prefiro deixar esse universo de amores passageiros e me focar e preservar pra'quela que valerá a pena investir.
ResponderExcluirDe todos os seus textos esse foi o que eu mais gostei ;)
Beijos!
PS: Cara, eu sou assim tbm. Do nada vem a ideia de um texto e vou desdobrando ele com ideias aleatórias enquanto escrevo. É fantastico isso, dom de Deus.
Olá.
ResponderExcluirVim conhecer o seu espaço de sonhos e pensamentos.
Encontrei poemas cheios de inspiração, nascidos do coração.
Espaços assim se justificam pelo afeto que inspiram.
Parabéns e lindo final de semana.
deixo recado nao...nao gosto de poesia tristinha assim.
ResponderExcluirLindos e tristes versos,Ana!beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirÉ um duro aprendizado uma desilusão amorosa.Porque seja como for, é uma pequena morte.
ResponderExcluirUm beijo
Na desilusão a vida fica sem fôlego.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Oh Ceus, isso é tão duro.
ResponderExcluirbeijos
É dura a triste sorte de quem se enganada pela frieza do que se diz amor.
ResponderExcluirMas como quem semeia ventos de certo que não colherá rosas.
Beijinhos de luz minha amiga
Ana,
ResponderExcluirAmei teu poema, foi lindo lindo mesmo, de uma doçura e tristeza tão grandes, me lembrou Vinícus, ele com certeza aonde estiver vou mandar em pensamento esse poema pra ele, sei que ele vai gostar. Beijos
São bonitos os teus versos, já os tinha visti noutros blogs e gostado muito. Fico muito contente com a tua presença no meu blog, volta sempre que quiseres eu vou voltar aqui. Beijo
ResponderExcluirA vida em muitos e em muitas é assim mesma...
ResponderExcluirSabe, triste mais verdadeiro seu poema.
bjs
O Sibarita