Esqueci quem sou e chorei
Não há quem reconheça
A pessoa que me transformei
Presa nos laços invisíveis da paixão a sufocar
Surda aos infindáveis apelos da razão
Sigo, muda, seus passos a suspirar
Capturaste, sedutor, o frágil coração
E na unilateralidade das carícias
Perco meus sentidos, súdita fiel
Adentraste meu peito, cheio de malícias
E fugiste em segundos, deixando fogo e fel
O medo consome
A minha emoção;
Esse hábito sem nome
De cultivar sua desatenção
Virou vício da minha emoção.
Procuro-te, com um dilema:
Liberto-me, morrendo escrava da solidão
Ou fujo, tal qual pássaro sem asas
Que volta cativo a seus pés
Novamente ferida
Amando tua sombra.
Desiludida.
Mando ao vento minhas mensagens
Orando para que sejam entregues
Olhar para ti é como miragem
E meu último pedido nessa viagem
É ouvir uma palavra que liberta
Mando ao vento minhas mensagens
Orando para que sejam entregues
Olhar para ti é como miragem
E meu último pedido nessa viagem
É ouvir uma palavra que liberta
A me deixar escapar da gaiola
Arma selvagem.[obrigada pelas palavras de conforto ontem. Ajudaram muito. De coração , peço a Deus que abençoe cada um de voces, que se dispuseram a vir aqui e depositar tantas palavras de carinho. ]
Ana, ás vezes tbm me sinto numa gaiola, meu corpo. Mas um dia voo, voo mesmo. Bjok.
ResponderExcluir...
ResponderExcluirVocê é maravilhosa nas letrinhas.
Bjs.
...
Belissimooooooooooooo!!!
ResponderExcluiradorei Aninha!!!
Seus versos abrangem minha alma!!!
obrigada pelo carinho!!!
bjão
Quantos hábitos se tornam vícios sem ao menos pedir licença, né?
ResponderExcluirContagiante suaslindas palavras.
Incontáveis abraços.
delicioso espaço.
ResponderExcluirVoltarei
Ana
ResponderExcluirDeixa a alma voar, esta ninguem pode prender.
Beijo
És sempre inspirada,Ana!Linda gaiola...beijos,chica
ResponderExcluirOlá Ana, lindo poema para um dia de chuva e frio. A verdade é que a tua poesia me aquece a alma. Quantas vezes somos prisioneiras de nós mesmo. Beijos querida
ResponderExcluir[coração não se deixa capturar assim, não pode! - com tanto sangue, correndo, batendo e fugindo em passo lento, como é que haverá coragem para coração capturado?... talvez por essa palavra, que de tão invisível nos toca ao de leve na derme, joga connosco e vai embora? maldita palavra, palavra bendita!]
ResponderExcluirum dez cem meus abraços, Ana
Leonardo B.
|aparte breve: sabe o que estou relendo?... Raiz de Orvalho e outros benditos poemas!|
Minha querida Ana
ResponderExcluirQue belo poema, nostalgico mas lindo.
Você virou minha cabeça
Esqueci quem sou e chorei
Não há quem reconheça
A pessoa que me transformei
Como este verso me fala à alma.
Beijinhos
Sonhadora
Há uma medida que nunca descobriremos de amar sem podar, de querer sem aprisionar, de permitir que o outro seja, com suas necessidades e carências todas.
ResponderExcluirUm beijo
Arma selvagem... lindooo... pra falar de corações que não sabem o quanto são maldosos.
ResponderExcluirbjos!!!
Me ensina a escrever assim? A colocar os sentimentos em palavras?
ResponderExcluirbeijo
Com certeza, todas as orações serão atendidas e seu coração encontrará a paz que tanto necessita....beijos carinhosos de otima semana, e fique sempre na paz de Deus.
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