Caí mais uma vez...
Acreditei em belas palavras
Pisei em paisagens de nuvens
Me vi mais uma vez a sonhar
Com um alguém que pensei amar.
Sorri a cada carta sua
Cantei e dancei à luz da lua
Um brilho discreto em meu olhar
Anunciava que algo estava a brotar.
Inebriada por sua voz
Esqueci de passados rancores
Me entreguei, apagando antigas dores
E...
Caí, mais uma vez.
O amar, o versejar, o andar feliz pela rua
Como entender que, desde hoje, já não sou sua?
Como separar duas almas que se completam?
Ou será que me iludi
Com a emoção delirante de poeta?
Sofri, chorei, lamentei
Reneguei nossos dias felizes
Entristecida, enganada, iludida
E...
Chorei, mais uma vez.
Eis por que uma lágrima corre
No peito desta mortal
Tu eras minha vírgula, minha exclamação
Hoje não passa sequer
De mísero ponto final
A calar por fim meu coração
Mas a esperança é a força de quem vive e morre
Por isso ela resiste, insiste
E apesar do espírito triste
Descarrego aqui minha mágoa
Para que do papel a água
Leve-a como caudaloso rio
Para longe, onde mora outro frio.
Um outro dia há de surgir
Prometi à minha alma dolorida
Um grande amor há de acontecer
Outra vez, outro dia, outro mês.
E assim...
Apesar do coração marcado
Do sonho dilacerado
Recolhi minhas cinzas,
Levantei com lágrimas ainda a rolar:
Hei de ser feliz, voltarei a sonhar
Mais uma vez.
Caí mais uma vez...
Acreditei em belas palavras
Pisei em paisagens de nuvens
Me vi mais uma vez a sonhar
Com um alguém que pensei amar.
Sorri a cada carta sua
Cantei e dancei à luz da lua
Um brilho discreto em meu olhar
Anunciava que algo estava a brotar.
Inebriada por sua voz
Esqueci de passados rancores
Me entreguei, apagando antigas dores
E...
Caí, mais uma vez.
O amar, o versejar, o andar feliz pela rua
Como entender que, desde hoje, já não sou sua?
Como separar duas almas que se completam?
Ou será que me iludi
Com a emoção delirante de poeta?
Sofri, chorei, lamentei
Reneguei nossos dias felizes
Entristecida, enganada, iludida
E...
Chorei, mais uma vez.
Eis por que uma lágrima corre
No peito desta mortal
Tu eras minha vírgula, minha exclamação
Hoje não passa sequer
De mísero ponto final
A calar por fim meu coração
Mas a esperança é a força de quem vive e morre
Por isso ela resiste, insiste
E apesar do espírito triste
Descarrego aqui minha mágoa
Para que do papel a água
Leve-a como caudaloso rio
Para longe, onde mora outro frio.
Um outro dia há de surgir
Prometi à minha alma dolorida
Um grande amor há de acontecer
Outra vez, outro dia, outro mês.
E assim...
Apesar do coração marcado
Do sonho dilacerado
Recolhi minhas cinzas,
Levantei com lágrimas ainda a rolar:
Hei de ser feliz, voltarei a sonhar
Mais uma vez.
Amigos, hoje estou lenta a ler e comentar em seus blogs.
ResponderExcluirNovamente a madame enxaqueca, sabe?
Mas devagarinho chego lá.
=)
Ai,tadinha.Tomara que fique boa logo. Chato,né?
ResponderExcluirSobre o poema, a gente sempre cai.fazer o quê? É o amor. Cair até pode, mas tem que levantar, né? Recomeçar, porque o amor está na gente. não na pessoa que desejamos ou projetamos, digamos assim.Parabéns. melhoras.Beijos
O que nos faz bem, enriquece-nos. O que nos magoa, fortalece-nos. Creio que as tuas palavras de hoje, já foram os sentimentos de muitos de nós ontem e para outros tantos, os de amanhã. O que seria do amor, sem um pouco de dor. Não seria amor. Lindo, como sempre!
ResponderExcluirBeijinho e rápidas melhoras :)
E assim...
ResponderExcluirApesar do coração marcado
Do sonho dilacerado
Recolhi minhas cinzas
Levantei com lágrimas ainda a rolar
Hei de ser feliz, voltarei a sonhar
Mais uma vez. ..
Simplesmente..disse tudo
beijos
As vezes a vida nos faz isso,,,nos joga pra cima em sonhos,,,nos deixa vagar pelo infinito,,,mas depois nos abraça numa queda louca,,,e vamos seguindo em frente...somos fortes,,,,beijos de bom dia.
ResponderExcluirMuito bonita essa poesia, linda!
ResponderExcluirObr pela visita.
Abraço
Muitas vezes cometemos equívocos e sofremos,mas a dor vivida servirá para como aprendizado.
ResponderExcluirViver o contraditório sentimento humano em nós é a prova de o quanto somos fortes...
Um beijo
Que linda palavras e que bom que sempre podemos voltar a sonhar não?
ResponderExcluirE mais uma vez me pergunto...quantas vezes se consegue amar... Eu acho que um amor profundo fica escondido bem lá no fundo mas nunca consegue apagar. Beijos minha linda o poema de hoje estava muito sonante, adorei
ResponderExcluiralguém ali acima disse que o que nos faz bem nos enriquece e o que nos maoga nos fortalece...
ResponderExcluiracho q nao há nada tao sublime que eu possa dizer,
foi lindo.
melhoras amiga
oi ana, tô te mandando meu link, pq deu problema no meu blog e ele não estava atualizando. Se puder incluir de novo, agradeço! abração.
ResponderExcluirAmar me dá um medo, que você nem acredita! Pois é... amor é sinal de perigo muitas vezes, e é isso que acontece: caímos. Caímos de nos mesmos. Quando sofremos por amor é como se nossa alma escorresse pra algum lugar e a gente se sente vazio. Mas acredito que o amor tem várias faces e essa é só uma delas. Assim como há o amor de perdição, há o de salvação (até na literatura xD).
ResponderExcluirBeijo, linda! Adoro vir aqui!
Lindo e logo voltarás com força total a sonhar...beijos,chica
ResponderExcluir...e não é a vida um eterno cair
ResponderExcluirou levantar?
e quanto a exaqueca....
sei bem o que é isso.
beijos, querida!
Oi Ana
ResponderExcluirFiquei aqui no seu recanto lendo teus poemas, e me maravilhei como sempre , este em especial...aos poucos depois do tombo vamos nos recompondo e dando espaço à viver sentimentos e novas experiências que só mesmo o coração consegue decifrar...
Bjo! Melhoras!:)
Cair faz parte do andar, sonhar faz parte do viver, e essa última virtude jamais podemos perder.
ResponderExcluirUm abraço, querida.
SAbe Ana
ResponderExcluirAcho que sempre acabamos por cair,mas o melhor é que nunca ficamos prostrados, sempre nos erguemos, e começamos novamente a caminhar confiando que lá na frente haverá algo maravilhoso e que pelo caminho encontraremos, sempre, paisagens de tirar o nosso fôlego!
Que poema belíssimo!
Milhões de beijos
Olá Ana,
ResponderExcluirVocê gosta de supresas?
Dê uma passada em:
http://vtmadaquinta.blogspot.com/
Bjs.
Oi Ana, muito, muito obrigada pela a ajuda em relação aos filhotes, agora eles estão mamando. Sem saber, eu fiz o que vc falou, de mostrar a ela o que tem q fazer, conversei com ela e mmostrei os filhotes e agora está tudo bem.
ResponderExcluirÉ normal na primeira "cria" alguns filhotes morrerem né? Nasceram 7 e só ficaram 3, um não desenvolveu e já nasceu morto, tadinho. Mas tudo bem, a minha Yumi está ótima e está se alimentando bem. Deus sabe o q faz.
Agradeço de coração a sua atenção. Bjos
Poetisa Ana
ResponderExcluirGosto das suas palavras...são melodias para a minha alma.
Oi Ana, está melhor hoje da enxaqueca? Eu também a tenho por companhia e sei que nao é fácil. Nao sei se você já fez acupultura, mas ajuda bastante.
ResponderExcluirOlha, vim te avisar que o Edu do Varal de Idéias fez uma caricatura sua linda com esse teu sorriso bem aberto.
O link é este aqui e você já é a 104° Vítima.
http://vtmadaquinta.blogspot.com/
Um abraco e melhoras
Ana Cristina Como consegues criar tanto com esta qualidade? Para mim é muito mais fácil escrever prosa que poesia. Poesia acho que levaria dias para sair algo razoável. Ela está-te na alma. Lindo poema sobre a esperança no amor.
ResponderExcluirBeijinhos
é assim que a alma aprende, voltando a amar, a perder-se para depois se encontrar.
ResponderExcluirUm beijo carinhoso minha querida amiga e um lindo final de semana pra ti.
ResponderExcluirOlá Ana Cristina,
ResponderExcluirDescobri teu blog la no Poeta Mauro Rocha.
Adorei teu espaço é muito lindo.
Lindo poema.
Beijos