Eu já quis nascer no sertão
Pisar descalça o chão
Brotar a seca no coração
Sentir próximo nordestino irmão
A viola a dedilhar
Uma triste canção escutar
A poeira em meus cabelos entrar
O ar ressecado respirar
Lá seria um alguém diferente
Em meu Padim seria crente
Esse amargor que vai na gente
Se dissiparia instantaneamente
Ah, no sertão eu viveria
E a terra árida cultivaria
Secos, os brotos morreriam
e mesmo assim minha fé nada abalaria
Pois o sertanejo é homem que tem
uma certeza antiga, sem porém
que por mais triste que seja a razão
por cima lhe vai o coração.
Pisar descalça o chão
Brotar a seca no coração
Sentir próximo nordestino irmão
A viola a dedilhar
Uma triste canção escutar
A poeira em meus cabelos entrar
O ar ressecado respirar
Lá seria um alguém diferente
Esse amargor que vai na gente
Se dissiparia instantaneamente
Ah, no sertão eu viveria
E a terra árida cultivaria
Secos, os brotos morreriam
e mesmo assim minha fé nada abalaria
Pois o sertanejo é homem que tem
uma certeza antiga, sem porém
que por mais triste que seja a razão
por cima lhe vai o coração.
É linda a simplicidade dos sertanejos...beijos,chica
ResponderExcluirSer poeta, como diria Pessoa, é sofrer. Não por si, mas pelo outro.
ResponderExcluirEles tem a beleza da vida simples. Dos valores humildes e a felicidade de poucos!
ResponderExcluirbj
Que lindo Ana!
ResponderExcluirComo sou da Paraíba e já a considero uma irmã, sinta-se sertaneja!
Milhões de beijos