Ai das musas inspiradoras
Que hoje não têm serventia
Hoje não preciso de graças
Não peço ajuda, nem iluminação
À terra, ao céu, ao luar.
Minha luta com as palavras é só minha.
Hoje não há lutas.
Não quero rimas ou métricas
Não quero um soneto perfeito
Que limite minha autenticidade.
Não, hoje não creio em inspiração:
As palavras , sozinhas, pingam
Gota a gota sobre o papel.
Hoje não faço esforço
Nem recorro a dicionários
Ou a pleonasmos vários.
Não escrevo com o coração
Nem com o cérebro:
Escrevo com a mão que percorre sozinha
Pelas fímbrias do papel amarelo.
E as frases se encaixam
(as vezes sem sentido)
Sem ao menos perceberem-se unidas.
Hoje não procuro temas
Ou a quem escrever.
Não quero aplausos,
Nem quero críticas
Por algo que não fiz:
Quem escreveu foi essa mão
Que não faz parte de mim.
.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Essa mão
Ai das musas inspiradoras
Que hoje não têm serventia
Hoje não preciso de graças
Não peço ajuda, nem iluminação
À terra, ao céu, ao luar.
Minha luta com as palavras é só minha.
Hoje não há lutas.
Não quero rimas ou métricas
Não quero um soneto perfeito
Que limite minha autenticidade.
Não, hoje não creio em inspiração:
As palavras , sozinhas, pingam
Gota a gota sobre o papel.
Hoje não faço esforço
Nem recorro a dicionários
Ou a pleonasmos vários.
Não escrevo com o coração
Nem com o cérebro:
Escrevo com a mão que percorre sozinha
Pelas fímbrias do papel amarelo.
E as frases se encaixam
(as vezes sem sentido)
Sem ao menos perceberem-se unidas.
Hoje não procuro temas
Ou a quem escrever.
Não quero aplausos,
Nem quero críticas
Por algo que não fiz:
Quem escreveu foi essa mão
Que não faz parte de mim.
Que hoje não têm serventia
Hoje não preciso de graças
Não peço ajuda, nem iluminação
À terra, ao céu, ao luar.
Minha luta com as palavras é só minha.
Hoje não há lutas.
Não quero rimas ou métricas
Não quero um soneto perfeito
Que limite minha autenticidade.
Não, hoje não creio em inspiração:
As palavras , sozinhas, pingam
Gota a gota sobre o papel.
Hoje não faço esforço
Nem recorro a dicionários
Ou a pleonasmos vários.
Não escrevo com o coração
Nem com o cérebro:
Escrevo com a mão que percorre sozinha
Pelas fímbrias do papel amarelo.
E as frases se encaixam
(as vezes sem sentido)
Sem ao menos perceberem-se unidas.
Hoje não procuro temas
Ou a quem escrever.
Não quero aplausos,
Nem quero críticas
Por algo que não fiz:
Quem escreveu foi essa mão
Que não faz parte de mim.
3 comentários:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Noossa!Quanta beleza e profundidade em teus poemas.Lindo! beijos e que tenhas um Natal muito feliz,cheio de Paz!chica
ResponderExcluirE essa mão de poeta, Ana..Lindo demais teus versos..
ResponderExcluir"Quem escreveu foi essa mão, que não faz parte de mim"..belo
Bjos, boa continuação de escrita!
Fia, mãos benditas, né não? kkkkkk
ResponderExcluirQue elas continuem assim nos dando belos versos.
bjs
O Sibarita